Abilio chora por corte em segurança pessoal de R$ 30 milhões
Ex-dono do Pão de Açúcar reclama de decisão tomada pelos novos controladores; franceses do Casino reduziram gastos com seguranças de diretores a R$ 1,3 milhão
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247 – Quando o dinheiro sai do próprio bolso, dói. Essa parece ser a sensação percebida neste momento pelo empresário Abilio Diniz, ex-controlador do Grupo Pão de Açúcar e atual presidente do Conselho de Administração. Sob a nova gestão dos franceses da rede Casino, o GPA passou a fazer valer, desde 1º de janeiro, a decisão executiva de cortar radicalmente os gastos considerados excessivos com seguranças pessoais de diretores, que, antes, recaiam no setor de contas a pagar pela companhia. Abilio Diniz jogava sobre o Pão de Açúcar gastos de nada menos que R$ 30 milhões mensais com uma ampla estrutura de seguranças para ele e seus familiares. Agora, para manter seus próprios 'homens de preto', está pagando a diferença com seu próprio dinheiro.
Na quarta-feira 23, em complementação à decisão de corte dessas despesas, o diretor financeiro do GPA, Vitor Fagá, enviou carta a Abilio comunicando que também passaria a ser limitada, a partir da quinta-feira 24, a antiga livre circulação dos seguranças de Abilio pela dependências da diretoria do Pão de Açúcar.
De olho da guerra jurídica que mantém com os franceses do Casino, Abilio respondeu com outra carta, na qual desfila seu xororô nos seguintes termos:
- A abrupta, intempestiva e absolutamente desarrazoada, (a decisão) "implica grave violência contra a minha pessoa...", "com o único objetivo de impedir ou restringir minha atuação como presidente do Conselho e acionista, bem como me constranger física e moralmente".
O desfecho é assim:
- Agora, a desfaçatez chegou ao ponto de colocar em risco minha própria integridade física, o que me permite comparar tal decisão aos atos típicos de uma estratégia de puro terrorismo.
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