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Economia

Ação da Taurus salta até 18% após acordo na Índia; coronavírus derruba papéis de Petrobras, Vale e siderúrgicas

A Taurus Armas, fabricante brasileira de armamentos, vê suas ações saltarem até 18% após comunicar que assinou acordo com a empresa indiana Jindal Group para produzir e vender armas no país asiático. Por outro lado, a sessão é de forte queda para o Ibovespa, com o índice em baixa superior a 2% em meio aos temores de que o coronavírus se espalhe ainda mais

(Foto: Reprodução | Reuters)
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Infomoney - A sessão é de forte queda para o Ibovespa, com o índice em baixa superior a 2% em meio aos temores de que o coronavírus se espalhe ainda mais (até agora, houve pelo menos 81 mortes) e traga consequências para a economia mundial. Empresas exportadoras, caso de frigoríficos como Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3), e mineradoras e siderúrgicas como CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5), Gerdau (GGBR4) e Vale (VALE3) caem mais de 4%.

Aéreas como Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) caem forte com a alta do dólar, que passou os R$ 4,21, enquanto Petrobras (PETR3;PETR4) têm queda superior a 3% com a baixa do petróleo também por conta do temor com o coronavírus. Praticamente nenhuma ação do Ibovespa registra ganhos nesta segunda-feira.

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Por outro lado, fora do índice, a Taurus Armas (TASA3;TASA4), fabricante brasileira de armamentos, vê suas ações saltarem até 18% após comunicar que assinou acordo com a empresa indiana Jindal Group para produzir e vender armas no país asiático. Confira os destaques desta segunda-feira (27):

Taurus Armas (TASA3;TASA4

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A Taurus Armas, fabricante brasileira de armamentos, comunicou na manhã de hoje que assinou acordo com a empresa indiana Jindal Group para produzir e vender armas no país asiático. O acordo foi assinado durante viagem da comitiva do presidente Jair Bolsonaro à Índia, da qual participaram executivos da fabricante brasileira de São Leopoldo (RS). Segundo a Taurus, a Jindal terá 51% da joint-venture e a empresa brasileira terá 49%. A Jindal é uma das maiores siderúrgicas indianas, com faturamento superior a US$ 24 bilhões em 2019.

Vale (VALE3)

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A Vale aumentou, no último sábado, o nível de alerta da Barragem Sul Inferior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), citando as fortes chuvas na região, com Minas Gerais já registrando 44 mortes em decorrência dos efeitos dos temporais.

“Em razão das fortes chuvas na região, ocorreu uma erosão na parte interna do reservatório da estrutura, que se mantém estável”, destacou a empresa em comunicado no sábado, quando disse que acionou o nível 2 do Plano de Ação de Emergência.

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Santander (SANB11)

O Credit Suisse manteve as ações do Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3;BBDC4) como top pick, também mantendo recomendação outperform para o Itaú Unibanco (ITUB4). Os analistas ainda elevaram a recomendação para o Santander Brasil de neutro para outperform.

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Oi (OIBR3;OIBR4)

Segundo informações de Lauro Jardim, do jornal O Globo, após a confirmação da venda de 25% da participação que possui na Unitel para a Sonagol, a Oi pretende fazer mais desinvestimentos. De acordo com a coluna, operadora contratou o Bank of America (BofA) para agilizar a venda da sua parte de telefonia móvel.

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Omega (OMGE3)

A Omega Geração, empresa de energia elétrica em Minas Gerais, comunicou que o nível pluviométrico muito alto nos últimos dias fez o rio Pardo Pequeno transbordar, no último sábado, superando o limite do reservatório da usina de Serra das Agulhas. A empresa afirma que ocorreram avarias na barragem. A usina foi desligada no sábado e passará por inspeções para reparos.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

O banco Credit Suisse informou que iniciou a cobertura da Eletrobras, com uma projeção melhor para as ações preferenciais que para as ordinárias. O banco projeta um preço-alvo de R$ 50,30 para a ação preferencial (ELET3) da estatal elétrica, uma alta de 22,4% sobre o valor atual do papel. Já para a ação ordinária (ELET6), o Credit Suisse prevê um preço-alvo de R$ 45,90, uma alta de 12,1% sobre o preço atual. A classificação do papel ELET6 é neutra, enquanto a classificação da ação preferencial ELET3 é de desempenho acima da média. “Para enxergarmos um ‘up side’ melhor nas ações ordinárias, é preciso que a privatização aconteça”, comenta o banco.

Invepar (IVPR4B

A Invepar, grupo de infraestrutura que administra empresas de transportes, prepara a venda da sua participação no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), o maior do Brasil. A informação foi publicada no domingo pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo. A Invepar – que tem ações na B3 – não comentou ontem a notícia. Matérias publicadas em 2019 em vários jornais afirmam que a empresa, que também controla o Metrô do Rio de Janeiro, está bastante alavancada. A venda do Aeroporto de Guarulhos – Cumbica, o maior terminal do país em transporte de passageiros – ao redor de 40 milhões por ano – e de cargas, daria um fôlego para a empresa.

JSL (JSLG3)

A JSL, uma das maiores empresas de logística e transportes do Brasil, informou hoje que está avaliando uma oferta pública de ações da sua subsidiária Vamos Locação de Caminhões, Máquinas e Equipamentos S.A. Segundo a JSL, a possibilidade da oferta ainda “depende das condições dos mercados, nacional e internacional”.

MRV (MRVE3

A construtora e incorporadora imobiliária MRV comunicou que aumentará o seu capital em R$ 955 mil, com a emissão de 527 mil ações ordinárias. O capital social passará de R$ 4,282 bilhões para R$ 4,283 bilhões.

Copasa (CSMG3

A agência de classificação de risco Moody’s elevou os ratings corporativos da Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais. Segundo a filial latino-americana da agência americana, as notas foram elevadas de Ba4 para Ba2 na escala global, e de A1.br para Aa3.br na escala nacional do Brasil. A perspectiva dos ratings, antes positiva, foi alterada para estável. A Moody’s avaliou que a Copasa teve um “sólido desempenho operacional” que levou à manutenção de métricas de crédito fortes. A agência também destacou aumentos tarifários e melhoria da estrutura de governança corporativa como fatores recentes para a elevação das notas.

Eneva (ENEV3)

A empresa de energia Eneva comunicou ao mercado que emitirá 600 mil debêntures simples, em um valor total de R$ 600 milhões. A Eneva contratou o Itaú Unibanco para ser o formador de mercado da operação.

Unidas (LCAM3)

O Itaú BBA aumentou o preço-alvo do papel da locadora de veículos Unidas de R$ 21,33 para R$ 32,00, à medida que incorporou na projeção o aumento de capital da empresa feito no último trimestre do ano passado.

O papel da Unidas é avaliado como outperform (desempenho acima da média) pelo BBA. Segundo o BBA, a projeção é positiva, com expectativa de aumento da demanda pelo aluguel de carros e um forte crescimento, embora as novas lojas de carros seminovos tenham levado mais tempo dar retorno. A BBA destaca que após o aumento de capital o endividamento da Unidas está mais confortável.

“Estimamos uma dívida líquida sobre o Ebitda em 2,1x para 2019, ante nossa projeção anterior de 3x sobre 2019. O forte crescimento esperado para 2020 indica uma relação dívida/Ebitda em 2,3x para 2020”, comenta a equipe de análise.

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