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Economia

Acusado de ignorar regras internas do BNDES, diretor pede afastamento

Segundo funcionários do BNDES, o diretor de investimentos, André Laloni, pediu afastamento do cargo após funcionária ser demitida por discordar da sua conduta na estratégia de venda de ações pelo BNDES

Logo do BNDES na entrada da sede do banco no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Nacho Doce)
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247 - Trataqdo pelo governo Jair Bolsonaro com um instrumento de ataque contra as gestões petistas, o BNDES vive uma crise entre o corpo técnico e a diretoria que levou o diretor de investimentos, André Laloni, a pedir licença do cargo nesta sexta-feira (11), "alegando motivos pessoais". A informações é do jornal O Globo.

Segundo fontes, o afastamento foi motivado pela demissão da superintendente Luciana Tito, que teria sido desligada por discordar da condução da estratégia de venda de ações pelo BNDES.

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"Com carreira no banco suíço UBS e com passagem este ano pela Caixa, onde coordenou oo programa de desinvestimentos do banco estatal, Laloni chegou ao BNDES no fim de julho tendo como principal missão se desfazer da carteira de mais de R$ 100 bilhões de ações detidas pela instituição. Mas Laloni entrou logo em conflito com o corpo técnico do BNDES, que o acusava de ignorar normas internas do banco", conta o jornal.

Luciana foi destituída do cargo porque não teria cedido às pressões de Laloni para incluir em uma oferta subsequente de ações do Banco do Brasil os papéis detidos pela União e que haviam sido transmitidos ao BNDES para que fossem vendidos. Trata-se de  ações hoje detidas pela Tesouraria do próprio Banco do Brasil e também da carteira do Fundo de Investimentos do FGTS.

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Luciana se negou a cumprir a determinação alegando que regras internas inviabilizavam a inclusão do lote de ações da União naquela oferta, irritando a direção. A associação de funcionários do BNDES, a AFBNDES, organizou ato na segunda-feira passada cobrando explicações do banco, que não se manifestou.

"O BNDES tem pessoas excelentes que não podem ser desprezadas. Ele queria mudar a cultura do BNDES, o que é impossível. Pode convencer, não impor. O BNDES tem regras que tem ser respeitada, senão o funcionário paga pelos erros normativos. Antes, seria preciso mudar as normas", disse o presidente do conselho de administração do BNDES, Carlos Thadeu de Freitas, ao O Globo.

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