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Economia

Agredida pelo bolsonarismo, China responde por quase 80% do saldo comercial brasileiro

Enquanto o comércio com a China, alvo de ataques racistas por parte de Abraham Weintraub e Eduardo Bolsonaro, rendeu saldo positivo de US$ 4,3 bilhões para o Brasil, os negócios com os Estados Unidos produziram um déficit de US$ 2,7 bilhões nos primeiros meses do ano

Bandeira daChina e Abraham Weintraub (Foto: Reuters | Alessandro Dantas)
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247 – As agressões de cunho racista do bolsonarismo em relação à China poderão custar para a economia do Brasil, que já terá uma retração próxima a 5,5% neste ano, em razão da pandemia de coronavírus. Isso porque a China tem sido disparado o maior parceiro comercial do Brasil, mas pode trocar o país por outros fornecedores, em razão das agressões que vêm sendo cometidas por Abraham Weintraub e Eduardo Bolsonaro.

"As repercussões das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, em relação à covid-19 e à China vêm num momento em que as exportações e o superávit comercial brasileiro tornam-se mais dependentes do país asiático. De janeiro a março deste ano o superávit do comércio bilateral com a China, maior destino das exportações brasileiras, atingiu US$ 4,33 bilhões, bem acima dos US$ 2,96 bilhões de igual período de 2019. Já o comércio bilateral com os Estados Unidos, segundo parceiro comercial do Brasil, resultou em déficit de US$ 2,73 bilhões no primeiro trimestre deste ano", aponta reportagem do Valor.

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"O superávit com a China de janeiro a março de 2020 perde na série histórica do comércio bilateral do período somente para o saldo positivo de US$ 5,53 bilhões obtido de janeiro a março de 2017. Naquele ano, porém, o saldo com os chineses equivalia a 38,4% do superávit total da balança brasileira. Este ano, o resultado positivo do primeiro trimestre com a China equivale a 77,9% do superávit total, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/ME), ligada ao Ministério da Economia", aponta ainda a jornalista Marta Watanabe.

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