TV 247 logo
    HOME > Economia

    Alimentos em queda ajudam a aliviar a inflação

    Índice de Confiança do Consumidor caiu 0,4% entre maio e junho deste ano, chegando a 112,9 pontos, o menor patamar desde março de 2010 (111,6 pontos); essa é a segunda queda consecutiva do indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas

    Alimentos em queda ajudam a aliviar a inflação

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    Marli Moreira
    Repórter da Agência Brasil

    São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) teve nova redução no ritmo de alta com variação de 0,37% ante 0,43%, na terceira prévia de junho, correspondente a apuração de preços do período de 23 de maio a 22 de junho.

    O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que essa baixa foi puxada pelo grupo alimentação (de 0,41% para 0,20%) com influência da queda de preços das hortaliças e legumes (de -3,01% para -5,53%).

    Mais três grupos apresentaram decréscimos: saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,34%) com destaque para os medicamentos em geral (de 0,33% para -0,08%); educação, leitura e recreação (de 0,27% para 0,23%) sob a influência da passagem aérea (de 7,35% para 5,21%) e vestuário (de 0,73% para 0,71%) com os calçados masculinos em 0,79% ante 1,57%.

    Nos demais grupos ocorreram aumentos e a maior taxa foi em transportes (de 0,19% para 0,29%) como efeito da alta da tarifa de ônibus urbano (de 1,12% para 2,09%). Em habitação, o IPC-S passou de 0,63% para 0,64% em decorrência da reversão na conta de luz (de -0,23% para 0,18%); no grupo comunicação (de 0,20% para 0,22%) o motivo foi a tarifa de telefone móvel (de 0,38% para 0,55%) e em despesas diversas o índice subiu de 0,05% para 0,14% com o impacto do serviço funerário (de -0,15% para 0,52%).

    Os cinco itens de maior pressão inflacionária foram: tarifa de ônibus urbano (de 1,12% para 2,09%); refeições em bares e restaurantes (de 0,50% para 0,57%); aluguel residencial (de 0,87% para 0,81%); leite tipo longa vida(de 3,58% para 3,63%) e mão de obra para reparos em residência (de 1,15% para 1,69%).

    IPC-S cai e atinge menor patamar desde 2010

    Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil – O Índice de Confiança do Consumidor caiu 0,4% entre maio e junho deste ano, chegando a 112,9 pontos, o menor patamar desde março de 2010 (111,6 pontos). Essa é a segunda queda consecutiva do indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

    O subíndice Situação Atual, que mostra a opinião dos consumidores brasileiros em relação ao momento presente, caiu 1,5% no período. Entre os motivos que mais contribuíram para a queda está a menor satisfação dos consumidores com a situação atual da economia. A proporção de consumidores que consideram boa a situação atual da economia diminuiu de 18% para 17,9%. Os que a julgam ruim aumentaram de 32,9% para 35%.

    Por outro lado, o subíndice Expectativas, que mostra o otimismo do brasileiro em relação aos próximos meses, subiu 0,1%. Entre as principais razões para o aumento do subíndice estão expectativas melhores em relação às finanças pessoais. O percentual de consumidores que esperam melhora da situação financeira das famílias aumentou de 38,7% para 39,8%. Já os que preveem piora caíram de 5,0% para 4,4%.

    O Índice Confiança do Consumidor é medido pela Sondagem de Expectativas do Consumidor da Fundação Getulio Vargas, feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

    Edição: José Romildo

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: