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Economia

Alvo da Lava Jato, OAS também pede recuperação judicial

Companhia apresentou pedido de recuperação judicial de nove empresas do seu grupo para evitar falência, de acordo com informações da Bloomberg; ela é a terceira envolvida na Operação Lava Jato a fazer o pedido, depois da Galvão Engenharia e Alumni

Companhia apresentou pedido de recuperação judicial de nove empresas do seu grupo para evitar falência, de acordo com informações da Bloomberg; ela é a terceira envolvida na Operação Lava Jato a fazer o pedido, depois da Galvão Engenharia e Alumni (Foto: Gisele Federicce)
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Por Ricardo Bomfim

SÃO PAULO - A OAS apresentou pedido de recuperação judicial de nove empresas do seu grupo para evitar falência, de acordo com informações da Bloomberg. Ela é a terceira companhia citada na Operação Lava Jato a fazer o pedido, sendo precedida por Galvão Engenharia e Alumni.

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A empresa comunicou que deve vender ativos no processo e que decidiu concentrar esforços na construção pesada.

A OAS possui uma dívida de R$ 8,3 bilhões, sendo que passou a ter dificuldades de se financiar por meio de emissões de dívida no mercado depois que começou a ser investigada no âmbito da Lava Jato.

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Além disso, a OAS pôs seis empresas à venda, incluindo a sua participação de 25% na Invepar, de acordo com o Valor Econômico.

Abaixo, reportagem da Agência Brasil a respeito:

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Investigada pela Lava Jato, OAS pede recuperação judicial

Camila Boehm - A OAS, grupo que atua no setor de engenharia e infraestrutura, apresentou hoje (31) um pedido de recuperação judicial de nove de suas empresas à Justiça do Estado de São Paulo. A medida tem por objetivo renegociar dívidas, "preservando milhares de empregos diretos e indiretos", informou a empresa.

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Caso haja deferimento do pedido, a empresa poderá congelar o pagamento das dívidas a fim de renegociá-las. Dessa forma, a OAS terá 60 dias para apresentar um plano de reestruturação dos débitos aos credores e fornecedores, que deverão discutir e aprovar a proposta em até 120 dias.

Para dar andamento à reestruturação, a OAS esclareceu ter colocado à venda sua participação na Invepar (24,44%), no Estaleiro Enseada (17,5%), na OAS Empreendimentos (80%), OAS Soluções Ambientais (100%), OAS Óleo e Gás (61%) e OAS Defesa (100%). A empresa negociará também a Arena Fonte Nova (50%), em Salvador, e a Arena das Dunas (100%), em Natal.

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"Vamos vender nossos ativos em um processo de recuperação judicial para garantir aos investidores que não correrão risco de ter seu negócio contestado na Justiça pelos credores da OAS", afirmou, por meio de nota, o diretor de Desenvolvimento Corporativo da Construtora OAS, Diego Barreto.

Além disso, o grupo informou que priorizará os negócios relacionados à construção pesada, representados pela Construtora OAS.

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A OAS é alvo da Operação Lava Jato, que investiga desvios e corrupção na Petrobras, resultando na interrupção das linhas de crédito à empresa. Os clientes suspenderam pagamentos e novas contratações e as agências de risco rebaixaram a nota de crédito da empresa, levando ao vencimento antecipado de suas dívidas.

"O setor de infraestrutura depende de financiamento intenso de capital para desenvolvimento dos projetos que dão suporte ao crescimento econômico do país. Desde o início das investigações na Petrobras, as instituições financeiras têm sistematicamente restringido o acesso das empresas aos recursos necessários para manutenção das obras", ressaltou o presidente da OAS Investimentos, Fabio Yonamine.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) informou que, até as 16 horas, o pedido de recuperação judicial não havia sido protocolado.

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