Andrade e Queiroz também podem ser expulsas do Peru
Além da Odebrecht e da Camargo Corrêa, mais duas empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato estão na mira do Ministério Público no Peru: Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão; integrantes das obras da Rodovia Interoceânica, conhecida como Estrada do Pacífico, que liga o Estado do Acre ao sul do Peru, as empresas passaram a ser alvos de investigação por sua atuação neste projeto, segundo informações de procuradores peruanos



247 - Além da Odebrecht e da Camargo Corrêa, mais duas empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato estão na mira do Ministério Público no Peru: Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão. Integrantes das obras da Rodovia Interoceânica, conhecida como Estrada do Pacífico, que liga o Estado do Acre ao sul do Peru, as empresas passaram a ser alvos de investigação por sua atuação neste projeto, segundo informações de procuradores peruanos.
As informações são de reportagem de Bela Megale e Letícia Casado na Folha de S.Paulo.
"O Ministério Público do Peru suspeita que representantes da Andrade Gutierrez e da Queiroz Galvão pagaram propina a agentes públicos do país para executar trechos da obra.
A construção da Interoceânica teve início em 2005 e contou com grande empenho dos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Alejandro Toledo. Com mais de 2.500 km de extensão, tinha custo inicial previsto de US$ 810 milhões, mas foi finalizada em 2011 com gasto de mais de US$ 2,8 bilhões.
A Andrade Gutierrez e a Queiroz Galvão atuaram no no trecho 4 da Interoceânica, juntamente com a Camargo Corrêa, formando o Consórcio Intersur. Já a Odebrecht participou da construção dos trechos 2 e 3 da via.
Neste mês a Justiça peruana bloqueou as contas da Camargo Corrêa no país por causa de indícios de que a empresa teria pago propina relacionada a obras no país.
Segundo o Ministério Público do Peru, a empreiteira transferiu US$ 90 mil para a conta de um sócio do ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006) na época em que a empresa obteve contratos em estradas no país.
Uma das possibilidades investigadas é que propina foi paga para que a Camargo integrasse consórcio da rodovia."
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