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Economia

Apesar da alta, PIB tem indústria e serviços estagnados e investimento reduzido

Apesar da alta de 1% do PIB em 2017, divulgado pelo IBGE, ainda longe de indicar alguma recuperação consistente, além de concentrado exclusivamente na agropecuária (13%), já que os serviços pouco avançaram (0,3%) e a indústria não andou (0%); a taxa de investimento correspondeu a 15,6%, ante 16,1% no ano anterior, enquanto a taxa de poupança aumentou de 13,9% para 14,8%, o que indica gastos menores; já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), dado que aponta investimento das empresas, caiu 1,8% no ano passado

Apesar da alta de 1% do PIB em 2017, divulgado pelo IBGE, ainda longe de indicar alguma recuperação consistente, além de concentrado exclusivamente na agropecuária (13%), já que os serviços pouco avançaram (0,3%) e a indústria não andou (0%); a taxa de investimento correspondeu a 15,6%, ante 16,1% no ano anterior, enquanto a taxa de poupança aumentou de 13,9% para 14,8%, o que indica gastos menores; já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), dado que aponta investimento das empresas, caiu 1,8% no ano passado (Foto: Aquiles Lins)
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Rede Brasil Atual - O Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas do país, cresceu 1% em 2017, resultado divulgado na manhã de hoje (1º) pelo IBGE e esperado pela maioria dos observadores. Foi o primeiro resultado positivo depois de duas retrações seguidas de 3,5%, mas ainda longe de indicar alguma recuperação consistente, além de concentrado exclusivamente na agropecuária (13%), já que os serviços pouco avançaram (0,3%) e a indústria não andou (0%). Além disso, um importante indicador, de investimentos, caiu em relação a 2016.

Em valores, o PIB somou R$ 6,56 trilhões. O PIB per capita variou 0,2%, em termos reais, somando R$ 31.587. A taxa de investimento correspondeu a 15,6%, ante 16,1% no ano anterior, enquanto a taxa de poupança aumentou de 13,9% para 14,8%. Indicativos de gastos menores. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), dado que aponta investimento das empresas, caiu 1,8% no ano passado.

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Um resultado melhor foi o do consumo das famílias, que cresceu 1% – havia caído 4,3% em 2016. A liberação de recursos do Fundo de Garantia ajuda a explicar o aumento. Já o consumo do governo recuou 0,6%.

Segundo o IBGE, a alta na agropecuária veio, principalmente, das lavouras do milho, com crescimento de 55,2%, e da soja (19,4%). Na indústria, enquanto o setor extrativo subiu 4,3%, a construção recuou 5%. Já a indústria de transformação avançou 1,7%. Nos serviços, o comércio cresceu 1,8%.

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A queda da FBCF foi puxada pela construção, de acordo com o instituto. A alta no consumo das famílias é explicada "pelo comportamento dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda no ano de 2017".

As exportações de bens e serviços cresceram 5,2%, enquanto as importações aumentaram 5%.

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Do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, praticamente não houve avanço (0,1%), com pequena alta na indústria (0,5%) e nos serviços (0,2%) e estabilidade na agropecuária (0%). Os dados de 2017 mostram que o PIB cresceu menos em relação ao trimestre anterior ao longo do ano: 1,3% no primeiro trimestre, 0,6% no segundo, 0,2% no terceiro e 0,1%.

No último trimestre, em relação a igual período de 2016, houve crescimento de 2,1%, com resultados mais distribuídos entre os setores: a agropecuária avançou 6,1%, a indústria cresceu 2,7% e os serviços, 1,7%.

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Ainda nessa base de comparação, a FBCF cresceu 3,8%, a primeira alta em 15 trimestres. O consumo das famílias subiu 2,6% e o do governo caiu 0,4%.

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