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Economia

Armínio Fraga: “Lava Jato trará mais incertezas políticas”

Ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga disse que o Brasil "melhorou" após o golpe parlamentar e as medidas implementadas pelo governo de Michel Temer; Fraga disse, entretanto, que as incertezas políticas devem continuar. "Vamos ter mais incerteza política. Na Lava Jato, estão reabrindo delações antigas e chegando muitas delações novas. Pelo o que se diz e pelo que se lê, vão afetar atores políticos da maior importância", afirmou; sobre a redução da projeção de crescimento de 1,6% para 1% no ano que vem, feita pelo governo, Armínio Fraga disse que "mesmo uma bola murcha quica"

Ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga disse que o Brasil "melhorou" após o golpe parlamentar e as medidas implementadas pelo governo de Michel Temer; Fraga disse, entretanto, que as incertezas políticas devem continuar. "Vamos ter mais incerteza política. Na Lava Jato, estão reabrindo delações antigas e chegando muitas delações novas. Pelo o que se diz e pelo que se lê, vão afetar atores políticos da maior importância", afirmou; sobre a redução da projeção de crescimento de 1,6% para 1% no ano que vem, feita pelo governo, Armínio Fraga disse que "mesmo uma bola murcha quica" (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Ex-presidente do Banco Central e "quase ministro" da Fazenda de Aécio Neves (PSDB), Armínio Fraga disse neste domingo, 13, que o Brasil "melhorou" após o golpe parlamentar e as medidas implementadas pelo governo de Michel Temer. 

Em entrevista ao Estadão, Fraga disse, entretanto, que as incertezas políticas devem continuar. "Vamos ter mais incerteza política. Na Lava Jato, estão reabrindo delações antigas e chegando muitas delações novas. Pelo o que se diz e pelo que se lê, vão afetar atores políticos da maior importância', afirmou. "Temos muito aqui com que nos preocupar, ao vivo e a cores."

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Sobre a crise política, Armínio Fraga culpou o excesso de partidos políticos. "Há um certo consenso de que são três crises simultâneas: econômica, política e de valores. A crise política tem a ver com o caos dos mais de 30 partidos, o que faz com que a coisa funcione como um grande bazar, e reduz um senso maior de responsabilidade pelo bem comum", afirmou.

"A de valores tem a ver com a corrupção generalizada, com a busca de atalhos para tudo, com a falta de meritocracia e a de confiança entre as pessoas. Acredito que essas crises têm raízes comuns, que exigem uma resposta simultânea. De um modo geral, a coisa tem a ver com o modelo de Estado que temos, capturados por interesses privados e partidário", completou. 

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Instado a comentar o recuo do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que reduziu a projeção de crescimento de 1,6% para 1% no ano que vem, Armínio Fraga disse que "mesmo uma bola murcha quica". "É razoável que, na saída de uma recessão tão profunda e violenta como a nossa, essas projeções sejam móveis. O que está claro é que, quando se faz a conta dos vários componentes do PIB, falta alguma coisa."

Leia na íntegra a entrevista de Armínio Fraga. 

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