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Economia

Auditoria por R$ 48 milhões surpreende, afirma ex-presidente do BNDES

O economista Paulo Rabello de Castro afirmou ter enviado uma carta ao atual presidente do BNDES, Gustavo Montezano, pedindo a divulgação e o esclarecimento de informações sobre o contrato mais o valor inicial e a realização de eventuais aditivos (com a respectiva justificativa)

Ex-presidente do IBGE e BNDS, Paulo Rabello de Castro. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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247 - O economista Paulo Rabello de Castro, que presidiu o BNDES entre junho de 2017 e abril de 2018, disse ter ficado “surpreso” com o valor de R$ 48 milhões pago pelo banco a um escritório estrangeiro com o objetivo de fazer uma auditoria na instituição. Segundo ele, a cifra desembolsada é de “quatro a cinco vezes maior” que o aprovado em sua gestão. Foram oito páginas de auditoria (R$ 6 milhões por página), que não encontrou irregularidade alguma, após uma campanha para associar os governos do PT a ilegalidade no banco.

Rabello afirmou que enviou uma carta ao atual presidente do BNDES, Gustavo Montezano, pedindo a divulgação e o esclarecimento de informações sobre o contrato mais o valor inicial e a realização de eventuais aditivos (com a respectiva justificativa).

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“Sugiro na carta que ele esteja preparado para informar. Ele não é o BNDES aberto? Ele já deve estar com tudo isso pronto hoje à tarde. Se fosse na minha gestão, eu estaria. Não há o que esconder aí”, afirma o ex-presidente, conforme relato do jornal O Estado de S.Paulo.

Montezano, que está em Davos (Suíça) participando do Fórum Econômico Mundial, disse nesta quarta-feira (22) que 90% da auditoria contratada estavam concluídos quando assumiu a instituição, em julho do ano passado. “Não foi esta diretoria que contratou a auditoria. Chegamos em julho no banco e 90% do relatório estava pronto”, afirmou.

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Rabello afirmou que o fato de a auditoria não ter encontrado indícios de irregularidades é uma “boa notícia” que foi “chamuscada” pelo valor do contrato. “O valor foi multiplicado, e eu não sei explicar. Não foi na minha administração”, frisou. “Na nossa gestão, os valores então apresentados pelo contratado eram altamente justificáveis, dentro do padrão normal.”

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