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Economia

Banco Central prorroga intervenção no BVA

Prorrogação do prazo foi feita a pedido do empresário Carlos Alberto Oliveira Andrande, proprietário do grupo Caoa, um dos maiores credores do BVA; segundo o assessor do grupo que cuida das negociações, Eduardo Garcia, o objetivo é comprar os créditos do BVA, mas, para isso, é necessário mais tempo para negociar com os cerca de 10 credores que precisam aceitar a proposta feita pelo Caoa

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Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Banco Central (BC) prorrogou em três meses a duração do regime de intervenção no Banco BVA. O banco, com sede no Rio de Janeiro, teve a intervenção decretada em outubro de 2012. Na época, o BC informou que a intervenção seria feita "em decorrência do comprometimento da sua situação econômico-financeira e do descumprimento de normas que disciplinam a atividade da instituição".

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A prorrogação do prazo foi feita a pedido do empresário Carlos Alberto Oliveira Andrande, proprietário do grupo Caoa, um dos maiores credores do BVA. Segundo o assessor do grupo que cuida das negociações, Eduardo Garcia, o objetivo do grupo é comprar os créditos do BVA, mas para isso, é necessário mais tempo para negociar com os cerca de 10 credores que precisam aceitar a proposta feita pelo Caoa. De acordo com Garcia, até agora a adesão dos outros credores à proposta do grupo equivale a R$ 650 milhões, mas é preciso chegar a cerca de R$ 900 milhões.

Garcia disse que o grupo pediu ao BC uma semana a mais para a negociação, mas a autoridade monetária concedeu o prazo máximo de três meses, o que garante tempo suficiente para o fechamento da compra, caso ela ocorra. Segundo o assessor, o grupo deve anunciar no prazo de uma semana a 10 dias, se vai mesmo comprar o banco. Se isso não acontecer, o BVA deve ir para liquidação.

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Em outubro do ano passado, quando anunciou a intervenção, o BC informou que o Banco BVA detinha 0,17% dos ativos do sistema financeiro e 0,24% dos depósitos, com sete agências localizadas nos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e São Paulo.

A determinação do regime especial (intervenção e liquidação extrajudicial) ocorre depois que a fiscalização do BC verifica algum tipo de problema na instituição financeira, como ausência de liquidez (recursos disponíveis), desvio de dinheiro, descumprimentos de normas ou não pagamento de obrigações.

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No processo de intervenção, existe a possibilidade de sanar os problemas da instituição, mas, se isso não ocorre, a instituição financeira passa por um processo de liquidação extrajudicial, quando são vendidos os bens da empresa para pagar credores.

Edição: Denise Griesinger

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