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Economia

Banco do BRICS alcançou mais sucesso que muitas instituições europeias, diz embaixador da Índia

O BRICS é um grupo de muito sucesso e o Novo Banco de Desenvolvimento já alcançou mais sucesso que muitas instituições europeias, afirmou o embaixador indiano Suresh Reddy

(Foto: Mídia chinesa)
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Sputnik - O BRICS é um grupo de muito sucesso e o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) já alcançou mais sucesso que muitas instituições europeias, afirmou o embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, nesta quinta-feira (29), durante evento on-line sobre a cooperação entre a Índia e a América Latina.

Em análise sobre o agrupamento e suas realizações, o diplomata destacou a importância dos líderes dos países-membros na criação do NBD, um banco de desenvolvimento multilateral, operado pelos Estados do BRICS e fundado como uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Segundo ele, a instituição financeira é uma prova do que Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outras nações do sul global são capazes de realizar quando unem forças.

"O NBD provou que o Sul pode se unir e criar instituições similares às criadas nos acordos de Breton Woods. O NBD conseguiu até mais sucesso do que muitas instituições na Europa conseguiram alcançar. É um aspecto único", disse Reddy, no webinar "Diálogo Índia - América Latina: Expandindo Horizontes".

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Sobre os investimentos de empresas indianas na América Latina, o embaixador afirmou que, nos últimos três anos, o país asiático passou a ver negócios na região como uma de suas prioridades.

O diplomata ressaltou que a Índia vem intensificando a cooperação e a busca por parcerias com Brasil, Argentina, Paraguai, Colômbia e outros países da região. Segundo ele, há um amplo mercado em potencial a ser explorado nas Américas e na Índia por empresas de ambas as partes.

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"As companhias da região estão se sentindo cada vez mais confiantes em entrar na Índia, em lidar com os desafios impostos por nossa burocracia", disse.

De acordo com Reddy, a Índia é uma porta de entrada ao mercado asiático. Ele afirma que muitas empresas estão percebendo que, ao alcançar o mercado indiano, passam a ter acesso a diversos outros países da região.

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"Estando na Índia, você tem acesso a vários países da região. Tudo começa a acontecer. Mais e mais companhias estão querendo ir para a Índia", relatou.

Parceria em defesa

O diplomata citou ainda setores estratégicos de cooperação entre latino-americanos e indianos. Um dos mais relevantes, segundo ele, é a defesa.

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De acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o comércio bilateral entre os países atingiu US$ 11,5 bilhões (R$ 62 bilhões) em 2021, tornando a Índia o quinto maior parceiro comercial do Brasil.

Entre janeiro e julho de 2022, o intercâmbio entre Brasília e Nova Deli alcançou quase US$ 8 bilhões (R$ 43,2 bilhões).

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"Muitas empresas estão visando colocar dinheiro no Brasil no setor de defesa", indicou Reddy.

Outro setor que ganhou ainda mais importância em 2022 é o de combustíveis. A crise energética internacional, em meio ao conflito ucraniano, tem demandado parcerias no segmento com urgência.

O embaixador afirma que a Índia é autossuficiente em combustível, mas que ainda carece da importação de produtos que alimentam a cadeia energética.

"Precisamos ir além da competição e olhar para parcerias. Só assim conseguiremos superar os futuros desafios que estão vindo. Todo dia vemos novos desafios", disse.

Com relação à área médica, Reddy lembrou que, durante a pandemia de COVID-19, a Índia passou a ser reconhecida no setor devido à produção de vacinas.

"De repente, as pessoas passaram a reconhecer o avanço indiano no setor. E quando olhamos para a pandemia, acredito que não podemos escolher não buscar parcerias", afirmou.

O evento on-line foi organizado conjuntamente pelo Centro de Estudos Africanos, Latino-Americanos e Caribenhos (CALACS, na sigla em inglês) da O.P. Jindal Global University, pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e pelo Conselho Argentino para as Relações Internacionais (CARI).

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