Banco do Brics escolhe o Brasil para sediar escritório regional das Américas
O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição criada pelos países membros do Brics (que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul), abrirá seu escritório regional das Américas no Brasil neste ano; o NDB tem como objetivo financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentado em países do grupo e outras economias emergentes e países em desenvolvimento
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Agência Brasil - O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição criada pelos países membros do Brics (grupo que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul), abrirá seu escritório regional das Américas no Brasil neste ano, informou hoje (22) a organização. Em comunicado, o banco disse que a decisão foi comunicada ontem por K.V. Kamath, o presidente do NDB, ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes Ferreira, durante uma reunião em Xangai.
O Escritório Regional das Américas aumentará a capacidade operacional do NDB, que atualmente tem sede em Xangai, e facilitará a identificação e preparação de projetos a serem financiados no Brasil. Junto com o Centro Regional da África, inaugurado no ano passado em Joanesburgo (África do Sul), o novo escritório regional apoiará progressivamente "uma gama cada vez maior das operações do banco", acrescenta o comunicado.
"O banco conhece as necessidades e os desafios das economias emergentes e em desenvolvimento. O objetivo do Brasil de trabalhar estreitamente e em cooperação com o banco é muito forte. Da mesma maneira, confiamos na decisão de NDB de apoiar projetos beneficentes para o povo brasileiro", ressaltou o ministro brasileiro.
O NDB foi fundado pelos países-membros de Brics durante a 6ª cúpula do grupo em Fortaleza, em julho de 2014, e foi inaugurado formalmente em Xangai em julho de 2015. O objetivo é financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentado em países do grupo e outras economias emergentes e países em desenvolvimento.
Nos países do bloco vivem 42% da população mundial e sua participação total na economia mundial aumentou de 12% para 23% na última década.
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