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Economia

Banco nórdico suspende compra de títulos brasileiros por conta de queimadas

Nordea Asset Management, um dos maiores bancos nórdicos, decidiu punir o Brasil por conta das queimadas na Floresta Amzônica. O banco suspendeu a compra de títulos do governo brasileiro

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Reuters - A divisão de gestão de ativos do Nordea, um dos maiores bancos nórdicos, disse que está suspendendo as compras de títulos do governo brasileiro, o mais recente investidor nórdico a agir em resposta aos incêndios florestais na Amazônia.

A Nordea Asset Management disse que sua exposição atual a títulos soberanos brasileiros era de aproximadamente 100 milhões de euros (111 milhões de dólares).

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Milhares de incêndios na Amazônia na semana passada geraram uma crise internacional para o Brasil, com protestos públicos e líderes mundiais expressando preocupação de que o governo do presidente Jair Bolsonaro esteja fazendo muito pouco para proteger a maior floresta tropical do mundo.

“Estamos adotando uma quarentena temporária para títulos do governo brasileiro denominados em dólar e real, o que significa que não há compras adicionais e apenas ações potenciais de venda”, disse à Reuters Thede Ruest, chefe de dívida dos mercados emergentes da Nordea.

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“Se avaliarmos desenvolvimentos positivos, podemos suspender a quarentena antes de uma data definida – igualmente se a situação piorar, talvez tenhamos que excluir os títulos do governo brasileiro do nosso universo”, acrescentou.

A Nordea Asset Management, com sede em Helsinque, tinha 205 bilhões de euros em ativos totais sob gestão no final de 2018.

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Outros investidores nórdicos que tomaram medidas como resultado dos incêndios na Amazônia incluem o KLP, um fundo de pensão norueguês com mais de 80 bilhões de dólares em ativos sob gestão.

Ambientalistas afirmam que a maioria dos incêndios foi ilegalmente provocada por grileiros e fazendeiros que procuram expandir pastagens na Amazônia e que se sentem encorajados pelas críticas de Bolsonaro a excessivas proteções ambientais. O presidente brasileiro negou que os incêndios fossem deliberados.

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A KLP disse nesta semana que estava entrando em contato com empresas norte-americanas nas quais tinha investimentos que fizeram negócios significativos com produtores agrícolas no Brasil para solicitar “ações concretas”.

Segundo a KLP, entrou em contato com as empresas americanas Bunge, Cargill e Archer Daniels Midland, nas quais a KLP investiu 453 milhões de coroas (51 milhões de dólares) em ações e títulos.

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“Também analisaremos as empresas norueguesas que importam produtos de soja do Brasil para avaliar isso e pedimos que façam o possível para proteger as florestas tropicais”, afirmou Jeanett Bergan, chefe de investimentos responsáveis ​​da KLP, em comunicado.

Enquanto isso, o braço de gestão de ativos da seguradora norueguesa Storebrand disse que se comprometeria com uma nova política de desmatamento como resultado dos incêndios na Amazônia.

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“O desmatamento é uma questão importante em nossos investimentos há muito tempo. Agora, nosso papel como proprietário ativo será intensificado, a fim de impedir o desmatamento”, afirmou o CEO Jan Erik Saugestad.

A Noruega trabalhou em estreita colaboração com o Brasil para proteger a Floresta Amazônica por mais de uma década e aportou 1,2 bilhão de dólares no Fundo Amazônia, do qual é de longe o maior doador.

No entanto, em agosto, o governo norueguês suspendeu doações para o Fundo Amazônia após aumento do desmatamento no país.

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