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Economia

BC já usou R$ 90 bilhões para conter alta do dólar

Dados divulgados pelo Banco Central mostram que, em 2015, o BC registrou um prejuízo de R$ 89,66 bilhões com contratos de "swaps cambiais", que são instrumentos que equivalem a venda de moeda estrangeira no mercado futuro e atenuam as pressões sobre o dólar no mercado à vista; até então, o maior prejuízo, em todo um ano, havia sido registrado em 2014, com R$ 17,32 bilhões

Dados divulgados pelo Banco Central mostram que, em 2015, o BC registrou um prejuízo de R$ 89,66 bilhões com contratos de "swaps cambiais", que são instrumentos que equivalem a venda de moeda estrangeira no mercado futuro e atenuam as pressões sobre o dólar no mercado à vista; até então, o maior prejuízo, em todo um ano, havia sido registrado em 2014, com R$ 17,32 bilhões (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Dados divulgados pelo Banco Central mostram que, em 2015, o BC registrou um prejuízo de R$ 89,66 bilhões com contratos de "swaps cambiais", que são instrumentos que equivalem a venda de moeda estrangeira no mercado futuro e atenuam as pressões sobre o dólar no mercado à vista. Até então, o maior prejuízo, em todo um ano, havia sido registrado em 2014, com R$ 17,32 bilhões.

De forma geral, o BC registra lucro com estes contratos quando o dólar cai e perde quando a cotação da moeda norte-americana sobe. Em todo ano passado, a moeda norte-americana subiu 48,49% sobre o real no que foi o maior avanço anual em 13 anos.

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Estes valores foram injetados pelo próprio BC na economia ao comprar dólares para as reservas, e, por terem juros próximos à Selic (atualmente em 14,25% ao ano), têm um custo muito maior do que os juros externos. O custo de captação superou R$ 80 bilhões no primeiro semestre do ano passado.

Ainda de acordo com o BC, os prejuízos da autoridade monetária com os contratos de "swaps cambiais" são incorporados às despesas com juros da dívida pública e ajudam a impulsionar o déficit nominal – que somou 9,3% do PIB em doze meses até novembro. Esse conceito é acompanhado pelas agências de classificação de risco.

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Os contratos de "swap" também ajudam a impulsionar a dívida do setor público. No caso da dívida bruta, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais) – conceito também acompanhado pelas agências de classificação de risco – o endividamento brasileiro subiu em setembro. No fim de novembro, estava em 65,1% do PIB (R$ 3,84 trilhões).

Alguns bancos já projetam a dívida bruta em 70% do PIB no futuro. O próprio Banco Central admitiu na semana passada que, considerando as previsões de mercado para PIB, câmbio, juros básicos da economia e inflação em 2016, além de um déficit primário de 1% do PIB (estimado pelos analistas para 2016), a dívida bruta somaria 71,5% do PIB no fim deste ano.

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