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Economia

Bicos superam trabalho formal em 2017, aponta IBGE

O número de pessoas que trabalham por conta própria ou em vagas sem carteira assinada superou o daqueles que têm um emprego formal pela primeira vez em 2017; é o que mostra levantamento divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). o quarto trimestre de 2017 tinha 34,3 milhões de pessoas trabalhando por conta própria ou sem carteira, contra 33,3 milhões ocupados em vagas formais

O número de pessoas que trabalham por conta própria ou em vagas sem carteira assinada superou o daqueles que têm um emprego formal pela primeira vez em 2017; é o que mostra levantamento divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). o quarto trimestre de 2017 tinha 34,3 milhões de pessoas trabalhando por conta própria ou sem carteira, contra 33,3 milhões ocupados em vagas formais (Foto: Charles Nisz)
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247 - O número de pessoas que trabalham por conta própria ou em vagas sem carteira assinada superou o daqueles que têm um emprego formal pela primeira vez em 2017. É o que mostra levantamento divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O trabalho informal supera o emprego com carteira assinada desde julho de 2017.

O quarto trimestre de 2017 tinha 34,3 milhões de pessoas trabalhando por conta própria ou sem carteira, contra 33,3 milhões ocupados em vagas formais. O trabalho por conta própria inclui desde profissionais liberais até vendedores ambulantes."A qualidade do emprego não melhorou, uma vez que a maioria dos empregos não possui carteira assinada", disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

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Na contramão da queda do desemprego, 2017 encerrou com o menor número de pessoas empregadas com carteira assinada desde 2012- são 33,32 milhões. O ápice do emprego formal foi em 2014, com 36,6 milhões de trabalhadores empregados sob o regime CLT.

No final de 2012, havia 10,97 milhões de trabalhadores sem carteira. Esse número foi recuando até 2016. No quarto trimestre do ano passado, no entanto, esse contingente aumentou de novo e atingiu 11,11 milhões de pessoas. Já o trabalho por conta própria envolvia 20,61 milhões de pessoas. Em 2017, passou para 22,7 milhões - ou 25% do total de trabalhadores, de acordo com o IBGE.

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Em 2017, também cresceu o número de empregadas domésticas: de 5,97 milhões no final de 2012, subiu para 6,41 milhões no último trimestre do ano passado. Na avaliação do coordenador da pesquisa, esse não é um bom sinal."Empregos domésticos não exigem qualificação especial e também não contribuem em nada no que se refere a políticas públicas, uma vez que boa parte desses trabalhadores não contribui para a Previdência", diz Azeredo.

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