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Economia

Bill Gates volta a defender que os ricos paguem mais impostos que os pobres

Dono da segunda maior fortuna mundial, o co-fundador da Microsoft, Bill Gates, defende a eliminação das lacunas que permitem o pagamento de impostos menores, com a instituição de tributos maiores sobre o lucro e imóveis

(Foto: Reuters)
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Rede Brasil Atual - Dono da segunda maior fortuna mundial, o co-fundador da Microsoft, Bill Gates, voltou a defender um sistema tributário mais justo. O jornal argentino Clarín e o site espanhol La Vanguardia reproduziram ontem (7) reportagem da agência Bloomberg em que o bilionário reafirma que os ricos devem pagar mais do que atualmente pagam. Ele defende a eliminação das lacunas que permitem o pagamento de impostos menores, com a instituição de tributos maiores sobre o lucro e imóveis.

Bilionário e filantropo, Gates e sua mulher Melinda criaram a Fundação Bill e Melinda Gates, que apoia ações nas áreas de saúde e educação em diversos países. No Brasil, estimula projetos que auxiliam gestores públicos em políticas para a melhoria da saúde materna e infantil, um dos principais gargalos da saúde pública brasileira.

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Apesar do milhões de dólares doados em todo o mundo, Gates dobrou sua fortuna na última década, segundo a Bloomberg.

Ele voltou a defender a justiça tributária nos primeiros dias de janeiro, quando projetos e resoluções para o novo ano que se inicia estão entre os temas mais presentes nas rodas de conversa e nas redes sociais. Conforme a agência, “o guru da informática também pediu aos governos locais que estabeleçam impostos mais justo. E afirmou que foi ‘recompensado desproporcionalmente pelo trabalho que fez, enquanto muitos outros que trabalham tão duro tem de lutar para sobreviver’”.

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Injustiça tributária no Brasil

Uma das vertentes da injustiça tributária brasileira é a isenção de taxas sobre lucros e grandes fortunas, enquanto os trabalhadores pagam imposto de renda sobre a remuneração pelo trabalho – que não é renda. Previsto na Constituição de 1988, o imposto sobre grandes fortunas nunca foi regulamentado. A injustiça está também na isenção de impostos como o IPVA sobre iates, símbolos de ostentação, quando carros populares são taxados. Ou mesmo em todo tipo de produto, de alimentos a medicamentos, que são vendidos pelo mesmo preço a ricos e pobres.

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Projetos pela justiça tributária não faltam. Um deles é o Projeto de Lei Complementar 10/2015, arquivado em janeiro passado. De autoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) e outras lideranças estabelece nove faixas de contribuição, com alíquotas diferenciadas. A tributação seria para pessoas com patrimônio declarado superior a R$ 4 milhões, cerca de 50 mil brasileiros. O destino destes recursos seria a saúde.

“Quase todos bilionários ou são pouquíssimo inteligentes ou são extremamente cruéis. Bill Gates provou ser uma espécie rara, não se encaixando em nenhum dos dois grupos. E denunciou uma das maiores injustiças que existe no nosso modelo econômico”, disse hoje (7) Eduardo Moreira em seu canal.

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