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Economia

Bolsonaro recua e diz que há brecha para recompor inflação no salário mínimo

Jair Bolsonaro, que irá se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na tarde desta terça, defendeu que o reajuste leve em conta a variação dos preços no ano passado, apesar do impacto nas contas públicas. “Eu vou encontrar com o Paulo Guedes agora à tarde. Eu acho que tem brecha para a gente atender”, disse

(Foto: Alan Santos/PR)
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que há espaço para reajustar o salário mínimo de forma a recompor a inflação do ano passado.

O presidente, que irá se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na tarde desta terça, defendeu que o reajuste leve em conta a variação dos preços no ano passado, apesar do impacto nas contas públicas.

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“Eu vou encontrar com o Paulo Guedes agora à tarde. Eu acho que tem brecha para a gente atender”, disse Bolsonaro a jornalistas ao deixar o Palácio da Alvorada, argumentando que dezembro registrou inflação “atípica” por conta da alta da carne.

Questionado se a ideia seria ao menos recompor a inflação, Bolsonaro confirmou: “A ideia é no mínimo isso aí... apesar de ser pouco o aumento, 4, 5 reais, tem que recompor”.

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No último dia de 2019, o presidente assinou medida provisória estabelecendo o salário mínimo em 1.039,00 reais para 2020, um reajuste de 4,1%. No entanto, a inflação do ano passado medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 4,48%, segundo divulgado pelo IBGE no início de janeiro.

O governo estima que para cada aumento de 1 real no salário mínimo as despesas com benefícios da Previdência, abono e seguro desemprego e benefícios de prestação continuada da Lei Orgânica de Assistência Social e da Renda Mensal Vitalícia se elevam em 2020 em aproximadamente 355,5 milhões de reais.

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Portaria do Ministério da Economia publicada no Diário Oficial nesta terça-feira já estabeleceu aumento de 4,48% nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Bolsonaro também disse na entrevista concedida no Alvorada que deve tratar, na conversa com Guedes, das reformas tributária e administrativa, e acrescentou que a intenção é construir propostas que possam ser aprovada pelo Congresso “sem muito atrito”.

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“O Congresso, no meu entender, está bastante consciente disso. Acredito que não teremos dificuldade se apresentarmos uma boa proposta”, afirmou.

Sobre a sanção do Orçamento para 2020, que tem sido cercada de polêmica por conta dos recursos destinados a fundo para financiamento de campanhas eleitorais, o presidente afirmou que irá assiná-lo “no limite” do prazo de 15 dias úteis.

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