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Economia

Bolsonaro sinaliza apoio à flexibilização do teto de gastos

Jair Bolsonaro indicou ser favorável a uma flexibilização do teto de gastos públicos, afirmando que vai ser obrigado a “cortar a luz de todos os quartéis do Brasil” se nada for feito a respeito.“Temos um Orçamento, tem as despesas obrigatórias, estão subindo. Acho que daqui a dois ou três anos vai zerar as despesas discricionárias. É isso? Isso é uma questão de matemática, nem preciso responder para você, isso é matemática”, disse

Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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Reuters - O presidente Jair Bolsonaro indicou nesta quarta-feira ser favorável a uma flexibilização do teto de gastos públicos, afirmando que vai ser obrigado a “cortar a luz de todos os quartéis do Brasil” se nada for feito a respeito.

“Temos um Orçamento, tem as despesas obrigatórias, estão subindo. Acho que daqui a dois ou três anos vai zerar as despesas discricionárias. É isso? Isso é uma questão de matemática, nem preciso responder para você, isso é matemática”, disse Bolsonaro a jornalistas ao sair do Palácio da Alvorada, ao ser questionado se vai apoiar alguma flexibilização do teto de gastos, como vêm defendendo a Casa Civil e os militares.

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“Eu vou ter que cortar a luz de todos os quartéis do Brasil, por exemplo, se nada for feito. Já te respondi”, acrescentou.

O teto de gastos públicos foi aprovado pelo Congresso no final de 2016 como forma de limitar o crescimento das despesas à inflação, em meio ao aperto nas contas públicas.

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Uma eventual flexibilização do teto chegou a ser discutida em reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), quando o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou sua posição contrária às mudanças, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira.

Na semana passada, o governo apresentou o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2020 com previsão de investimentos públicos de apenas 19,360 bilhões de reais, ante patamar já baixo de 27,380 bilhões de reais originalmente estabelecido para este ano, num retrato da dramática situação das contas públicas, que seguem pressionadas pelo crescimento dos gastos obrigatórios.

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O presidente também falou sobre a reforma da Previdência, que tramita no Senado, e reconheceu que se não for aprovada o governo enfrentará dificuldades.

“A reforma (da Previdência) é realmente salgada, mas se não fizer todo mundo vai ficar sem receber num curto espaço de tempo”, afirmou.

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Reportagem de Lisandra Paraguassu; Texto de Pedro Fonseca

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