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Economia

Bovespa perde os 90 mil pontos e dólar encosta em R$ 4,10

Em meio às incertezas políticas e econômicas, agravadas pela  investigação contra o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, o Ibovespa tem mais um dia de queda enquanto o dólar segue em alta; às 10h05 (horário de Brasília), o contrato futuro do índice para junho tinha queda de 0,37% a 90.075 pontos, enquanto o dólar comercial subia 0,99% a R$ 4,0757 na compra e a R$ 4,0765 na venda

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Do InfomoneyO Ibovespa tem mais um dia de queda nesta sexta-feira (17) em meio ao aumento nas tensões aqui e lá fora. Se essa baixa for confirmada no fechamento, será a oitava em dez pregões. No exterior, a China minimizou as chances de uma retomada nas negociações comerciais com os Estados Unidos e prometeu estímulos para mitigar os efeitos das tarifas impostas pelos EUA. Já no Brasil, preocupa os investidores a fala do presidente Jair Bolsonaro em live pelo Facebook ontem, dizendo que pode rever a política de preços da Petrobras se não houver prejuízo à estatal. Às 10h05 (horário de Brasília), o contrato futuro do índice para junho tinha queda de 0,37% a 90.075 pontos, enquanto o dólar comercial sobe 0,99% a R$ 4,0757 na compra e a R$ 4,0765 na venda.

Commodities sobem no mercado global, mas não por boas notícias.

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O minério de referência chegou a US$ 100 por tonelada, o maior nível desde 2014, com os investidores apostando que uma crise global de oferta estimulará uma disputa por cargas, enquanto siderúrgicas da China produzem volumes recordes de aço.

Também dá forças ao minério a notícia de que a Vale pode ter mais um rompimento de barragem em breve. Já o petróleo sobe por conta das tensões geopolíticas entre a Arábia Saudita e o Irã.

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O barril do petróleo tipo Brent, referência para a Petrobras, tem uma valorização de 0,3% a US$ 72,84, enquanto o barril do WTI tem alta de 0,72% a US$ 63,32. Adicionando temores no cenário doméstico, a família do presidente sofre investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que quebrou o sigilo bancário e fiscal de seu filho, Flávio Bolsonaro, e do ex-assessor Fabrício Queiroz, além de 93 pessoas e empresas, entre os quais de oito ex-funcionários de Jair Bolsonaro.

Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reuniu-se com líderes das maiores bancadas para medir a temperatura da crise e a previsão unânime é de piora do ambiente político, que já está hostil ao governo. Com isso, deputados estariam propondo blindar a Reforma da Previdência para seguir com a tramitação, mas sem defender o governo.

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Na semana que vem, o Planalto terá que desistir de manter o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sob a a responsabilidade do ministro da Justiça, Sérgio Moro, se quiser aprovar a Medida Provisória 870 e garantir o número atual de ministérios. A MP 870 reduziu de 29 para 22 os ministérios. Elevar novamente a quantidade signicaria um aumento do gasto público, que como demonstrado pelos cortes em diversas áreas, já está pressionado.

Em evento da Fitch Ratings, o economista Alexandre Schwartsman disse que as "diculdades políticas de Bolsonaro são reprise de Dilma com sinal trocado". Ele previu que, se a reforma não trouxer uma grande economia, o governo acaba.

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No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 avança dois pontos-base a 6,96%, ao passo que o DI para janeiro de 2023 mostra ganhos de três pontos-base a 8,16%.

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