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Economia

Brasil abre 32 mil vagas formais de trabalho, pior resultado para maio desde 2016

O Brasil registrou criação líquida de 32.140 vagas formais de emprego em maio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia; o resultado foi o pior para o mês desde 2016, quando foram fechados 72.615 postos de trabalho

Fila de desempregados em feira de emprego em São Paulo (Foto: REUTERS/Nacho Doce)
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Mateus Maia (Reuters) - O Brasil registrou criação líquida de 32.140 vagas formais de emprego em maio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia. O resultado foi o pior para o mês desde 2016, quando foram fechados 72.615 postos de trabalho.

O dado de maio foi o segundo consecutivo no azul, mas veio bem abaixo da pesquisa Reuters com analistas, que indicava abertura de 71.050 vagas. 

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No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve criação liquída de 351.063 vagas, abaixo do total de 381.166 vagas geradas no mesmo período de 2018.

Dos oito setores pesquisados, cinco registraram criação líquida de empregos em maio. O destaque foi o setor de agropecuária, que puxou o resultado do mês com abertura líquida de 37.373 postos de trabalho. Também abriram vagas o setor da construção civil (+8.459), serviços (+2.533), administração pública +(1.004) e extrativa mineral (+627). Houve fechamento líquido, por outro lado, no setor comércio, com resultado negativo de 11.305 empregos formais. A indústria de transformação (-6.136) e os serviços industriais de utiliade pública (-415) completam as áreas que reduziram o saldo de empregados no mês.

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Na esteira da reforma trabalhista, foram feitos 19.080 desligamentos por acordo entre empregador e empregado em maio. No mesmo período, foram criadas 7.559 novas vagas de trabalho intermitente e outras 50 de trabalho parcial.

De acordo com os dados mais recentes do Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), o desemprego caiu no trimestre até abril. O número de desalentados e subutilizados, por outro lado, bateu recorde.

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O cenário de fragilidade econômica se mostrou no recuo de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, contribuindo para um mercado de trabalho ainda pouco aquecido.

O Banco Central reduziu sua projeção para o crescimento do PIB em 2019 para 0,8% nesta quinta-feira, quando previu um segundo trimestre de estabilidade na atividade.

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