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Economia

Brasil perdeu competitividade e ficou “um país caro”, diz presidente da VW

Presidente da Volkswagen no Brasil, David Powels, disse que o Brasil perdeu competitividade desde 2015 e que "apesar da desvalorização cambial, o Brasil é um país cada vez mais caro em relação aos outros"; segundo Powels, a situação poderá ser revertida com a aprovação de reformas, incluindo a tributária, que, para ele, é tão importante quanto a trabalhista e previdenciária; "Na minha percepção, o país perdeu bastante competitividade. Os custos de mão de obra aumentaram muito mais do que a inflação sem grande aumento de produtividade. (...) Estou falando da economia em geral. O Brasil é um país caro em relação ao outros. Mesmo com a desvalorização do câmbio esse país perde competitividade. Daqui para a frente precisamos atacar esse assunto para segurar o futuro", observou

Presidente da Volkswagen no Brasil, David Powels, disse que o Brasil perdeu competitividade desde 2015 e que "apesar da desvalorização cambial, o Brasil é um país cada vez mais caro em relação aos outros"; segundo Powels, a situação poderá ser revertida com a aprovação de reformas, incluindo a tributária, que, para ele, é tão importante quanto a trabalhista e previdenciária; "Na minha percepção, o país perdeu bastante competitividade. Os custos de mão de obra aumentaram muito mais do que a inflação sem grande aumento de produtividade. (...) Estou falando da economia em geral. O Brasil é um país caro em relação ao outros. Mesmo com a desvalorização do câmbio esse país perde competitividade. Daqui para a frente precisamos atacar esse assunto para segurar o futuro", observou (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O presidente da Volkswagen no Brasil, David Powels, disse que o Brasil perdeu competitividade desde 2015 e que "apesar da desvalorização cambial, o Brasil é um país cada vez mais caro em relação aos outros". Segundo Powels, a situação poderá ser revertida com a aprovação de reformas, incluindo a tributária, que, para ele, é tão importante quanto a trabalhista e previdenciária.

"São mudanças relevantes e necessárias [as reformas]. Temos confiança de que isso ajudará a indústria em geral. Temos muito potencial se o governo conseguir continuar a aprovar reformas, como a trabalhista. Temos custos no Brasil muito mais elevados em comparação com outros países. Temos, ainda, os custos de logística. Custa muito levar as peças para nossas fábricas e também transportar os carros acabados para as concessionárias", disse Powels em entrevista ao jornal Valor Econômico. Ele disse ter "confiança de que elas vão acontecer nos próximos 12, 18 meses".

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O executivo criticou a alta de impostos sobre os combustíveis anunciada nesta quinta-feira (21) pelo governo Michel Temer. "Esse aumento não vai ajudar a nossa indústria. Por isso digo que a terceira reforma mais importante é a tributária. Nossa indústria e muitas outras pagam impostos muito altos. É preciso reduzir essa carga para crescer. O primeiro passo, com a nova lei trabalhista, foi bom. Mas as reformas previdenciária e tributária têm que acontecer o mais rápido possível para o bem da atividade econômica", destacou.

Powels também disse que o Brasil vem perdendo competitividade nos últimos anos e que o país "ficou caro" em relação a outras nações. "Este país tem alguns desafios para ser competitivo. Eu trabalhei aqui entre 2002 a 2007 e voltei nove anos depois. Durante esse tempo, na minha percepção, o país perdeu bastante competitividade. Os custos de mão de obra aumentaram muito mais do que a inflação sem grande aumento de produtividade. Eu não estou falando sobre Volkswagen ou a indústria automobilística. Estou falando da economia em geral. O Brasil é um país caro em relação ao outros. Mesmo com a desvalorização do câmbio esse país perde competitividade. Daqui para a frente precisamos atacar esse assunto para segurar o futuro", observou.

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