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Economia

Brasileiros não querem 'Estado mínimo', diz cientista político

Para Rafael Georges, da Oxfam Brasil, agenda liberal "pegou carona" na eleição de Bolsonaro, mas não prospera entre os brasileiros, como demonstra a resistência da população à reforma da previdência; em parceria com o Datafolha, a Oxfam publicou pesquisa sobre a percepção dos brasileiros em relação às desigualdades

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Por Anna Beatriz Anjos, da Agência Pública - Mais de 80% dos brasileiros consideram que é obrigação do Estado diminuir as diferenças entre os muito ricos e os muito pobres; 75% concordam que as escolas públicas de ensino fundamental e médio são direito de todos; e 73% defendem o atendimento universal em postos e hospitais. Esses dados mostram que, no Brasil, a população ainda espera muito do Estado e, por isso, o receituário liberal que prega a diminuição de seu tamanho e influência na economia não encontra apoio maciço social por aqui.

Essa é a avaliação do cientista político Rafael Georges, coordenador de projetos da Oxfam Brasil, que apresentou ontem a pesquisa desenvolvida em parceria com o Instituto Datafolha sobre a percepção dos brasileiros em relação às desigualdades. O estudo, que está em sua segunda edição – a primeira foi divulgada em 2017 –, também revela que 86% dos entrevistados acreditam que o país não avançará se não for atenuada a distância entre a base e o topo da pirâmide social.

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Em entrevista à Pública, Georges diz que a resistência à reforma da Previdência é um "termômetro muito claro" de como a agenda econômica liberal "não prospera no Brasil" e destaca que ela faz sentido apenas para "quem está muito confortável hoje e vive nos seus apartamentos no centro expandido". "Para quem depende de serviços públicos para poder manter um orçamento balanceado ou minimamente digno, isso não é um projeto", analisa.

Confira a íntegra da entrevista na Agência Pública.

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