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Economia

Caos fiscal do golpe pode levar ao calote da dívida

Embora Michel Temer e Henrique Meirelles tenham prometido ajuste fiscal, promoveram os maiores rombos fiscais da história do Brasil e o estouro da dívida interna; resultado: o Brasil é o único país emergente do mundo que apresenta uma dinâmica explosiva na trajetória da dívida; como consequência, a dívida interna pode se tornar impagável; de 2015, ano da preparação do golpe, a 2022, os rombos somarão R$ 800 bilhões, mais do que tudo que foi economizado nos governos Lula e Dilma

Embora Michel Temer e Henrique Meirelles tenham prometido ajuste fiscal, promoveram os maiores rombos fiscais da história do Brasil e o estouro da dívida interna; resultado: o Brasil é o único país emergente do mundo que apresenta uma dinâmica explosiva na trajetória da dívida; como consequência, a dívida interna pode se tornar impagável; de 2015, ano da preparação do golpe, a 2022, os rombos somarão R$ 800 bilhões, mais do que tudo que foi economizado nos governos Lula e Dilma (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - A dívida pública brasileira já equivale a mais de 80% da renda nacional, um patamar que destoa entre os principais países emergentes, segundo o Fundo Monetário Internacional. Na lista das principais economias em desenvolvimento, só o Brasil apresenta uma trajetória explosiva de endividamento do governo, que não será interrompida antes de 2022. 

O Fundo inclui na dívida títulos do Tesouro Nacional que são negociados pelo Banco Central para regular a quantidade de dinheiro na economia; o governo, não.

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A dívida pública do Japão passa de 200% do PIB, mas o gasto com juros não chega a 1%. A despesa brasileira, hoje, beira os 7% do produto. É mais do que se aplica em educação no país.

A arrecadação, porém, é insuficiente até para cobrir gastos cotidianos -como pessoal, custeio administrativo e programas sociais- e as obras públicas. Isso significa que o governo tem deficit primário (sem contar a despesa financeira).

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O governo acaba de elevar para R$ 159 bilhões sua projeção para esse deficit neste ano (eram R$ 139 bilhões) e no próximo (antes, previa-se queda para R$ 129 bilhões).

Os cálculos pressupõem crescimento econômico de 2% no próximo ano, com ligeira melhora, para 2,6%, até 2020. Taxas mais favoráveis encurtariam o ajuste orçamentário; qualquer decepção com o PIB teria o efeito oposto.

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As informações são de reportagem do Dinheiro Público e Cia publicada na Folha de S.Paulo.

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