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Economia

Caso Odebrecht provoca crise em pelo menos 5 países

Documentos divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos no fim do ano passado revelam o pagamento de propina pela Odebrecht em 11 países, além do Brasil; material colocou sob suspeita governos na América Latina e na África; das nações citadas, ao menos Peru, Argentina, Equador, Panamá e República Dominicana abriram investigações ou estão tomando medidas contra a empreiteira brasileira após pressão de entidades e opositores; suspeitas, em alguns países, estão relacionadas a ex-presidentes, como Cristina Kirchner (Argentina), Ollanta Humala (Peru) e Ricardo Martinelli (Panamá)

Sede Odebrecht (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Documentos divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos no fim do ano passado revelam o pagamento de propina pela Odebrecht em 11 países, além do Brasil. O material colocou sob suspeita governos na América Latina e na África. Das nações citadas, ao menos Peru, Argentina, Equador, Panamá e República Dominicana abriram investigações ou estão tomando medidas contra a empreiteira brasileira após pressão de entidades e opositores. As suspeitas, em alguns países, estão relacionadas a ex-presidentes, como Cristina Kirchner (Argentina), Ollanta Humala (Peru) e Ricardo Martinelli (Panamá), mas atingem também governos atuais, como o de Danilo Medina (República Dominicana) e Rafael Correa (Equador).

As informações são de reportagem de Fabio Fabrini, Jamil Chade e Ricardo Brandt no Estado e S.Paulo. 

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"No Panamá, onde o Ministério Público local a princípio se negou a colaborar com as autoridades brasileiras, o período em que a empreiteira admite ter pagado propina se refere ao governo do ex-presidente Ricardo Martinelli, que já era alvo de investigações no país acusado de receber suborno. Nos papéis do Departamento de Justiça, embora não mencione o nome de Martinelli, são citados pagamentos a familiares próximos a um governante panamenho.

Para o presidente atual, Juan Carlos Varela, o caso também vem causando saia-justa. No fim de 2016, sua administração proibiu a Odebrecht de firmar novos contratos no país.

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Para entidades da sociedade civil, no entanto, a medida veio “tarde demais”. Só o governo de Varela deu contratos avaliados em US$ 2,5 bilhões à Odebrecht. A reação do MP também só ocorreu depois que começava a se formar uma aliança que incluía universidades e entidades como a Alianza Ciudadana Pro Justicia, que pedia a criação de uma comissão independente para investigar as obras da Odebrecht. Imediatamente, a Procuradoria anunciou que formaria um grupo especial para avaliar o caso."

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