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Economia

China corta juros e Bovespa dispara

Banco central chinês cortou de modo inesperado as taxas básicas de juros nesta sexta-feira intensificando os impulsos para crescimento na segunda maior economia do mundo; notícia influenciou para que o Ibovespa abrisse em alta

Banco central chinês cortou de modo inesperado as taxas básicas de juros nesta sexta-feira intensificando os impulsos para crescimento na segunda maior economia do mundo; notícia influenciou para que o Ibovespa abrisse em alta (Foto: Gisele Federicce)
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PEQUIM (Reuters) - A China cortou de modo inesperado as taxas básicas de juros nesta sexta-feira intensificando os impulsos para crescimento na segunda maior economia do mundo, que caminha para seu crescimento anual mais lento quase 25 anos.

O corte --o primeiro em mais de dois anos-- surge conforme a atividade industrial caiu em estagnação e o mercado imobiliário, há muito um pilar de crescimento, permanece fraco, pressionando a atividade de maneira mais ampla e reduzindo a demanda em geral.

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"É uma surpresa, outro especial de sexta-feira", disse o economista-chefe para Ásia da Capital Economics, Mark Williams. "(Os cortes) podem não ter um grande impacto no crescimento do PIB. Isso dependerá de as autoridades também permitirem que a taxa de crescimento de crédito acelere".

O banco central chinês informou que cortou a taxa de juros de um ano para empréstimos em 0,40 ponto percentual, para 5,6 por cento. A taxa de depósito de um ano teve uma redução menor, de 0,25 ponto percentual, informou o banco, acrescentando que as reduções entrarão em vigor em 22 de novembro.

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Ao mesmo tempo, o Banco do Povo informou também que vai liberar mais as taxas de juros da China elevando o teto para taxas de depósito a 1,2 vez o nível de referência, sobre 1,1 vez.

"Eles estão cortando os juros e liberando as taxas ao mesmo tempo para que os estímulos não sejam tão nocivos", disse o economista da Shenyin e Wanguo Securities, Li Huiyong.

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Os riscos enfrentados pela economia chinesa não são tão assustadores, e o governo está confiante de que pode afastar os perigos, disse o presidente Xi Jinping a líderes empresariais globais neste mês, buscando dissipar receios sobre a economia mundial.

Xi disse que mesmo que a economia chinesa cresça 7 por cento, essa expansão ainda a colocaria na vanguarda das economias mundiais.

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(Por Jason Subler, Koh Gui Qing e Jake Spring)

Abaixo, reportagem do portal Infomoney sobre o mercado nesta sexta-feira, influenciado inclusive pela China:

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Ibovespa sobe forte puxado por bancos e com espera de ministro da Fazenda

SÃO PAULO - O Ibovespa abre em alta nesta sexta-feira (21) apesar do cenário ainda incerto sobre quem será o próximo ministro da Fazenda. Recuperação da economia norte-americana e sinalização do presidente do BCE para novos estímulos na Europa impulsionam bolsas internacionais. Às 10h10 (horário de Brasília), o índice subia 1,73%, a 54.325 pontos, enquanto o dólar caía 1,2%, a R$ 2,5433.

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A China também guia o dia positivo no mercado, após cortar a taxa básica de juros pela primeira vez em mais de dois anos nesta sexta-feira, para reduzir os custos de empréstimo e impulsionar a economia em desaceleração, que caminha para seu mais fraco crescimento anual em 24 anos. O banco central chinês informou que cortou a taxa de juros de um ano para empréstimos em 0,40%, para 5,6%.

Voltando ao Brasil, ontem, o presidente do Bradesco Luiz Carlos Trabuco rejeitou a proposta da presidente Dilma Rousseff (PT) para ocupar o cargo de ministro da Fazenda. Agora, as apostas ficam entre Alexandre Tombini, Joaquim Levy e Nelson Barbosa.

As opções já praticamente descartadas de Trabuco ou o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles eram vistas como mais passíveis de serem a ponte que falta entre o atual governo e o governo. Apesar disso, os investidores seguem atentos para ver quem será nomeado antes de consolidar posições. Com isso, a volatilidade apresentada pela Bolsa nos últimos dias deve permanecer.

No Congresso, Renan Calheiros, comprometeu-se a votar na próxima terça o projeto que dispensa o governo de fazer superávit primário este ano. Há, porém, um empecilho que a oposição quer aproveitar para retardar a discussão do projeto do superávit primário e que ainda não se sabe como o senador Calheiros pretende superá-lo: a pauta do Congresso está trancada por mais de 40 vetos da presidente, ainda não analisados pelos congressistas.

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