China tenta garantir meta de crescimento em 2013
A agência oficial de notícias Xinhua corrigiu neste sábado uma reportagem em que o ministro de Finanças da China teria dito que crescimento do PIB do país poderia ser de 7 por cento este ano, numa aparente tentativa de acalmar as preocupações do mercado sobre uma desaceleração mais forte; meta oficial é de 7,5%
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PEQUIM, 13 Jul (Reuters) - A agência oficial de notícias Xinhua corrigiu neste sábado uma reportagem em que o ministro de Finanças da China teria dito que crescimento do PIB do país poderia ser de 7 por cento este ano, numa aparente tentativa de acalmar as preocupações do mercado sobre uma desaceleração mais forte.
A matéria corrigida esclareceu que o ministro Lou Jiwei, falando em Washington, disse: "Não há dúvida de que a China pode alcançar a meta de crescimento deste ano, de 7,5 por cento".
O número está em linha com a meta oficial definida em março para a segunda maior economia do mundo, quando o novo governo tomou posse.
Relatório original de Lou Xinhua citado como dizendo: "Não há dúvida de que a China pode alcançar a meta de crescimento, embora a meta de sete por cento não deve ser considerada como o mínimo."
Analistas interpretaram o relatório original, como um sinal de que o governo pode estar disposto a tolerar o crescimento econômico no segundo semestre do ano bem abaixo de 7 por cento. A assessoria de imprensa do Ministério das Finanças não estava disponível para comentar o assunto.
A China deve reportar o relatório do PIB do segundo trimestre na segunda-feira. Economistas consultados pela Reuters esperam que os dados trimestrais mostrem que a economia cresceu 7,5 por cento ante o ano anterior, abaixo de um ritmo anual de 7,7 por cento no primeiro trimestre. Isso é bem menor que o crescimento de dois dígitos comum nas últimas três décadas.
As autoridades chinesas, preocupadas com o excesso de investimento e forte crescimento do crédito informal, indicaram que estão dispostas a tolerar as taxas de crescimento econômico menores à medida que conduz reformas estruturais.
(Reportagem de Chen Aizhu and Ding Qi)
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