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Economia

Ciro chama de fascista proposta de economista de Bolsonaro sobre IR

"Todo o mundo sério cobra imposto de forma progressiva, ou seja, cobra menos de quem pode pagar menos e mais de quem pode pagar mais. O que o 'posto Ipiranga' do Bolsonaro está propondo é o inverso. Ou seja, o que é que ele está propondo? Pegar as pessoas que hoje pagam 7,5 ou 10 por cento de Imposto de Renda e passar a pagar 20. E as pessoas que ganham mais e que deveriam pagar um pouco mais, que hoje só pagam 27,5, pagar só 20", disse o presidenciável do PDT a presidente, Ciro Gomes, após evento com sindicalistas em São Paulo 

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SÃO PAULO (Reuters) - O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, classificou como fascista a ideia de uma alíquota de Imposto de Renda, que teria sido apresentada por Paulo Guedes, coordenador econômico do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira.

Para o pedetista, a proposta vai na contramão do que é praticado no "mundo sério", já que imporia uma carga tributária maior aos que ganham menos.

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De acordo com o jornal, Guedes, que deve assumir o Ministério da Fazenda se Bolsonaro vencer a eleição, disse que adotará uma alíquota única de Imposto de Renda de 20 por cento. 

"Todo o mundo sério cobra imposto de forma progressiva, ou seja, cobra menos de quem pode pagar menos e mais de quem pode pagar mais. O que o 'posto Ipiranga' do Bolsonaro está propondo é o inverso. Ou seja, o que é que ele está propondo? Pegar as pessoas que hoje pagam 7,5 ou 10 por cento de Imposto de Renda e passar a pagar 20. E as pessoas que ganham mais e que deveriam pagar um pouco mais, que hoje só pagam 27,5, pagar só 20", disse Ciro a jornalistas após evento com sindicalistas em São Paulo.

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"Ou seja, está fazendo o oposto, que é a cara do fascismo. O fascismo é exatamente isso, toda perseguição aos mais pobres —de preferência se forem mulheres, jovens, negros, indígenas ou LGBTs— e todo o privilégio para os barões de cima. O povo que decida se quer isso para o Brasil", acrescentou.

Nesta tarde, o presidenciável recebeu apoio de centrais sindicais à sua candidatura. No Twitter ele comemorou a adesão da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Nova Central Sindical, da Confederação dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e da Força Sindical, essa última ligada ao deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) e ao Solidariedade, partido que compõe a coligação que apoia oficialmente o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

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MULA SEM CABEÇA E PAPAI NOEL

Ciro também fez críticas ao Ibope, que divulgou pesquisa eleitoral na véspera apontando que o candidato do PT, Fernando Haddad, desgarrou-se dos demais candidatos e agora está isolado na segunda posição, atrás de Bolsonaro, que lidera a corrida presidencial.

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"O que eu tenho dito à população é que nós não podemos ceder o nosso voto —que define, afinal de contas, o destino de nossa família, o destino da nação— aos institutos de pesquisa, independentemente de eles poderem ou não serem subornados —porque nesse país acaba se subornando tudo— independentemente disso, eles erram", disse Ciro.

O presidenciável já havia feito apelo semelhante durante entrevista à rádio CBN, nesta manhã.

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Ciro foi questionado se a agenda de campanha que fará na Região Nordeste nos próximos dias tem como principal objetivo conter o crescimento de Haddad na região. Ele negou e, quando um jornalistas afirmou que o Ibope aponta uma grande distância entre ambos no eleitorado nordestino, ironizou o instituto.

"E você acredita no Ibope? E em mula sem cabeça? Acredita também? E em Papai Noel, acredita?", rebateu.

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