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Economia

CNC: em crise, comércio quer reduzir investimentos em estoques

Comerciantes de todo o País começaram o ano com estoques mais elevados. É o que mostra levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a partir de dados apurados pela entidade na pesquisa de confiança do empresário do comércio; intenção de investimentos em estoques recuou 1,7% em relação a janeiro de 2016 e 0,7% em relação a dezembro do ano passado, considerando o ajuste sazonal; percentual de comerciantes que avaliam estar com os estoques acima do adequado chegou a 29,5% em janeiro deste ano; recessão da era Michel Temer  é apontada como uma das principais razões da queda na atividade econômica

Uma mulher e sua filha olham uma máquina de lavar em uma loja da Casas Bahia, em São Paulo. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas registrou ligeiro avanço de 0,1 por cento em março na comparação com fevereiro, interrompendo (Foto: Paulo Emílio)
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CNC - Os comerciantes de todo o País começaram o ano com estoques mais elevados. É o que mostra levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a partir de dados apurados pela entidade na pesquisa de confiança do empresário do comércio. A intenção de investimentos em estoques recuou 1,7% em relação a janeiro de 2016 e 0,7% em relação a dezembro do ano passado, considerando o ajuste sazonal. Já o percentual de comerciantes que avaliam estar com os estoques acima do adequado chegou a 29,5% em janeiro deste ano.

Os varejistas de produtos semiduráveis (lojas de vestuário, acessórios, calçados e tecidos) compõem o grupo que considera suas prateleiras mais cheias em relação a janeiro de 2016. O percentual de lojistas deste segmento que consideram os estoques acima do adequado (25%) saltou 10,6 pontos percentuais em um ano. "O ramo de vestuário, calçados e acessórios é historicamente alavancado pelas vendas natalinas, chegando a aumentar o faturamento em até 90% na comparação com o mês anterior. Mas menores vendas no Natal passado frustraram os lojistas do segmento, que começaram 2017 com estoques maiores do que esperavam e, por consequência, com menor intenção de investimentos em renovação de produtos", explica Izis Ferreira, economista da CNC.

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Já os lojistas dos ramos de bens duráveis (lojas de eletroeletrônicos, móveis e decorações, entre outros) e não duráveis (supermercados, farmácias e cosméticos) ajustaram melhor seus estoques ao longo de 2016, avalia a Confederação. Ainda assim, uma parcela destes segmentos enfrentou dificuldades: 33,4% dos comerciantes de bens duráveis e 27,4% de não duráveis consideram seus estoques acima do desejável.

Pequenos negócios também são atingidos

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O índice de estoques referente ao grupo de comerciantes que possuem entre 0 e 50 funcionários – e que representam cerca de 95% da amostra – teve queda de 1,8% em comparação com janeiro de 2016. Para 29,8% desses lojistas, os estoques estão acima do que esperavam.

A situação é mais favorável aos lojistas que possuem mais de 50 funcionários, que reportaram melhor nível de estoques diante da programação de vendas do que em janeiro de 2016 (+1,6%). O índice desse grupo encontra-se, inclusive, na zona positiva (105,0 pontos). "Por conseguirem operar com condições diferenciadas no mercado, as lojas maiores têm melhor margem de negociação com os fornecedores, mais liquidez, o que facilita o ajuste dos estoques", comenta Izis Ferreira.

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A intenção de investimentos em estoques é um componente do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec). A amostra é composta por aproximadamente 6 mil empresas de todas as capitais do País, e os índices apresentam dispersões que variam de zero a duzentos pontos.

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