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Economia

CNC revisa para baixo vendas do varejo em 2016

Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou suas expectativas de queda do varejo restrito de -5,2% para -5,4% e do varejo ampliado de -9,4% para -9,5% ao final de 2016, o que coloca o desempenho dsste exercício copo um dos piores resultados históricos para o setor

Rio de Janeiro - Comércio de artigos para o Dia das Crianças na região da Sociedade de Amigos da Rua da Alfândega e Adjacências (Saara), o maior centro comercial popular do Rio de Janeiro. (Foto: Paulo Emílio)
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CNC - O volume de vendas do comércio varejista brasileiro no conceito restrito recuou 0,6% entre os meses de julho e agosto, descontados os efeitos sazonais, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (18) pelo IBGE. Com quedas de -4,8% e -1,8% nos segmentos automotivo e de materiais de construção, o varejo ampliado registrou o sétimo recuo do ano (-2,0% em relação a julho). O destaque negativo de agosto, no varejo restrito, ficou por conta do ramo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que acusou queda de 5,0% em relação ao mês anterior. Outro segmento a sofrer perdas expressivas foi o de móveis e eletrodomésticos (-2,1%).

Apesar da evolução mais favorável da taxa de câmbio, em ambos os casos, a manutenção de alta no custo do crédito impossibilitou qualquer recuperação no curto prazo. Na comparação com agosto do ano passado, tanto o varejo restrito (-5,5%) quanto o ampliado (-7,7%) registraram desempenhos negativos neste mês em suas séries históricas.

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Embora a percepção de que a crise vem lentamente perdendo força, a reboque da suave desaceleração da inflação e da retomada gradual da confiança de consumidores e de empresários, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou suas expectativas de queda do varejo restrito de -5,2% para -5,4% e do varejo ampliado de -9,4% para -9,5% ao final de 2016. Para os economistas da entidade, mesmo diante de expectativas menos desfavoráveis, dificilmente o varejo deixará de registrar seus piores resultados históricos.

"O processo de recuperação da confiança dos consumidores, apresentada nas últimas pesquisas, e o menor patamar da taxa de câmbio ainda não permitiram uma reação do setor. A fragilidade do mercado de trabalho, com aumento da desocupação e queda da renda, além da manutenção de um nível mais elevado do custo do crédito ainda impactaram negativamente o volume de vendas do varejo", afirma o economista Bruno Fernandes.

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