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Economia

CNI: faturamento das indústrias desabou em março; governo Bolsonaro mergulha país na crise

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou a pesquisa Indicadores Industriais apontando que em março o faturamento industrial caiu 6,3%, as horas trabalhadas na produção diminuíram 1,5% e a utilização da capacidade instalada recuou 0,9 ponto porcentual em relação a fevereiro na série livre de influências sazonais; as estatísticas são mais um indicativo do fracasso da agenda neoliberal que voltou com força após o golpe contra Dilma Rousseff em 2016, implementada por Michel Temer em "consórcio" com o PSDB e apoiada por Jair Bolsonaro, que deu continuidade à agenda socioeconômica do seu antecessor

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247 - A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou na manhã desta quinta-feira (2) a pesquisa Indicadores Industriais apontando que em março o faturamento industrial teve caiu 6,3%, as horas trabalhadas na produção diminuíram 1,5% e a utilização da capacidade instalada recuou 0,9 ponto porcentual em relação a fevereiro na série livre de influências sazonais.

Segundo o economista da CNI Marcelo Azevedo, "três problemas impedem a recuperação da indústria. Um é a falta de demanda. O outro é o excesso de estoques, que elevam os custos das empresas, e, finalmente há a questão financeira". O economista ressalta que as empresas continuam com a situação financeira debilitada, "o que adia as decisões sobre a produção e o emprego". Seus relatos foram publicados no jornal O Estado de S.Paulo.

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As estatísticas divulgadas pela CNI são mais um indicativo do fracasso da agenda neoliberal que voltou com força após o golpe contra Dilma Rousseff em 2016, implementada por Michel Temer em "consórcio" com o PSDB e apoiado por Jair Bolsonaro, que deu continuidade à agenda socioeconômica do seu antecessor. Atualmente, o País tem 13,4 milhões de pessoas desempregadas (12,7%) e segue com as estimativas oficiais apontando um crescimento pífio inferior a 2% para 2019. 

O governo dá claros sinais de que aposta na Reforma da Previdência para ter confiança dos empresários e, por consequência, atrair mais investimentos. No entanto, não basta o PIB crescer e os investidores cortarem custos. É necessário assegurar renda e consumo, o que é praticamente inviável com o corte de direitos trabalhistas promovidos pela Reforma Trabalhista, aprovada no governo Temer a apoiado por Bolsonaro.

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Também dificulta o aumento do consumo o fato de 39,5 milhões de trabalhadores estarem na informalidade no primeiro trimestre, sem a devida segurança jurídica e financeira. O número representa 43% da população ocupada, de acordo com a a Pnad Contínua (IBGE), divulgada na terça-feira (30). Em março, atual presidente afirmou no Chile que  a legislação deve "beirar a informalidade".

"A equipe econômica nossa também trabalha uma forma de desburocratizar o governo, desregulamentar muita coisa. Tenho dito à equipe econômica que na questão trabalhista nós devemos beirar a informalidade porque a nossa mão-de-obra é talvez uma das mais caras do mundo", disse.

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