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Economia

Com 5ª queda em 6 dias na Bolsa, Vale 'volta' a 2004

As ações da Vale têm quinta queda em seis pregões, renovando a mínima em mais de 11 anos; papéis preferenciais se encontram no menor patamar desde 26 de agosto de 2004; desde a tragédia em Mariana até hoje, os papéis da companhia já caíram 15,3% na Bolsa; além disso, a agência de classificação de risco S&P rebaixou o rating de crédito corporativo da Samarco em escala global de "BB+" para "BB-"

As ações da Vale têm quinta queda em seis pregões, renovando a mínima em mais de 11 anos; papéis preferenciais se encontram no menor patamar desde 26 de agosto de 2004; desde a tragédia em Mariana até hoje, os papéis da companhia já caíram 15,3% na Bolsa; além disso, a agência de classificação de risco S&P rebaixou o rating de crédito corporativo da Samarco em escala global de "BB+" para "BB-" (Foto: Aquiles Lins)
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Do Infomoney - As ações da Vale tem quinta queda em seis pregões, renovando a mínima em mais de 11 anos. Com a queda, os papéis preferenciais se encontram no menor patamar desde 26 de agosto de 2004. Desde a tragédia em Mariana até hoje, os papéis da companhia já caíram 15,3% na Bolsa.

Confira os destaques desta terça-feira, 24:

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11h15: Petrobras (PETR3, R$ 9,93, +0,81%; PETR4, R$ 8,11, +0,37%)

Apesar da alta do brent de cerca de 0,90% nesta sessão, o dia é de bastante cautela para as ações da Petrobras, que oscilam entre leves perdas e ganhos, também repercutindo o noticiário corporativo. Nos destaques, a companhia negou negociação para receber aporte de recursos via instrumento híbrido de capital e dívida(IHCD), em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

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A informação de que o governo vai colocar dinheiro na Petrobras foi dada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na última quinta-feira, dia 19. Segundo a matéria, a operação prevê um reforço de capital na empresa, sem a diluição dos minoritários e sem impacto no resultado fiscal da União. A operação funcionaria como um financiamento sem data de vencimento.

11h01: Vale (VALE3, R$ 14,02, -1,61%; VALE5, R$ 11,66, -1,44%)

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As ações da Vale tem quinta queda em seis pregões, renovando a mínima em mais de 11 anos. Com a queda, os papéis preferenciais se encontram no menor patamar desde 26 de agosto de 2004. Além de repercussão ao desastre em Mariana, ocorrido dia 5 de novembro, os papéis sofrem com a quarta queda seguida dos preços do minério de ferro, que atingiram hoje seu menor patamar histórico. Desde a tragédia em Mariana até hoje, os papéis da companhia já caíram 15,3% na Bolsa.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, a barragem que se rompeu em Mariana, Minas Gerais, no dia 5, provocando um desastre ambiental histórico que já chegou até ao litoral capixaba, também tinha lama da Vale A mineradora, que é uma das acionistas da Samarco, responsável pela barragem, utilizava a área para despejar rejeitos de minério de ferro de suas atividades na região. Procurada pelo jornal, a Vale confirmou que mantinhacontrato com a Samarco para utilizar a barragem como destinação de seus rejeitos, mas afirmou que a lama correspondia a menos de 5% do total depositado na barragem de Fundão.

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Além disso, a agência de classificação de risco S&P rebaixou o rating de crédito corporativo da Samarco em escala global de "BB+" para "BB-". Os ratings permanecem em observação negativa devido a um rebaixamento adicional em potencial se o atraso na volta das operações da Samarco aumentar o risco de default de suas obrigações financeiras.

10h50: IMC Holdings (MEAL3, R$ 3,80, +1,06%)

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As ações da IMC Holdings, dona das redes de restaurantes Viena e Frango Assado, tem primeira alta após cair por três dias seguidos, depois de anunciar a venda de ativos no México por R$ 175 milhões. Descontando a dívida, o BTG Pactual estima que entrará cerca de R$ 125 milhões no caixa da companhia. Desde a divulgação do balanço do 3° trimestre, dia 11 de novembro, os papéis desabaram 24% até a véspera.

A ideia com a venda é reduzir a alavancagem e, consequentemente, o tamanho do aumento de capital, via emissão de ações, que passou de um teto de R$ 575 milhões para R$ 400 milhões, comentaram os analistas do banco.

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"Vemos essa venda como positiva, uma vez que esses ativos tem contribuição perto de zero e são pouco sinérgicos com o restante da operação", disseram.

10h20: Natura (NATU3, R$ 24,55, +1,03%)

A Natura, após abrir em leve queda após a companhia ter sua recomendação rebaixada pelo Itaú BBA para underperform (desempenho abaixo da média), virou para alta e sobe cerca de 1%.

10h15: Elétricas

O dia também é de queda para as ações das elétricas, com destaque para a Cemig (CMIG4, R$ 7,22, -1,23%), Copel (CPLE6, R$ 30,38, -1,20%), CPFL (CPFE3, R$ 16,51, -0,96%) e Cesp (CESP6, R$ 15,20,-0,85%). Vale ficar de olho no setor de energia elétrica. O leilão das 29 hidrelétricas, cujas concessões já venceram, está marcado para amanhã (25), no qual pretende captar R$ 17 bilhões, e ocorrerá a votação sobre a MP 688 no Senado hoje. Especialistas apontam que, se a votação da MP 688 não for concluída no Senado ou se houver alguma alteração substancial no texto, a realização e o resultado do leilão são incertos. E, caso o leilão seja mantido, as condições propostas podem não refletir a realidade dos ativos ofertados.

A China Three Gorges (CTG), empresa favorita a assumir o controle das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, pode ganhar um concorrente à altura na disputa pelos ativos que pertenciam à Cesp. Segundo fontes, o governo federal articula para que o leilão tenha ao menos mais um consórcio na disputa pelos empreendimentos. Ele seria liderado pela também chinesa State Grid.

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