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Economia

Com Brasil em depressão econômica, BNDES raciona crédito

Apesar da grave crise econômica que afeta o País, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) segue racionando crédito ao setor produtivo brasileiro; mesmo com a devolução de recursos ao Tesouro em dezembro, o caixa do banco cresceu nos últimos meses e supera R$ 100 bilhões; setor empresarial tem se queixado do banco ao governo, alegando que a instituição tem travado os desembolsos, apesar de ter dinheiro para emprestar; analistas avaliam que contenção do BNDES pode acabar atrapalhando o processo de recuperação do Brasil

Brasil, Rio de Janeiro, RJ. 06/05/2010. Prédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio de Janeiro. - Crédito:PAULO VITOR/AGÊNCIA ESTADO/AE/Codigo imagem:56876 (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Em meio à depressão econômica, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) segue racionando crédito ao setor produtivo brasileiro. Mesmo com a devolução de recursos ao Tesouro em dezembro, o caixa do banco cresceu nos últimos meses e supera R$ 100 bilhões. O setor empresarial tem se queixado do banco ao governo, alegando que a instituição tem travado os desembolsos, apesar de ter dinheiro para emprestar.

As informações são de reportagem do Valor.

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"Para um integrante da equipe de Michel Temer, o elevado caixa do banco seria um indicador de que a crítica dos empresários faz sentido e que o ritmo de concessões pode prejudicar a recuperação da economia. 'O BNDES pode acabar prejudicando o processo de recuperação. Ele precisa emprestar mais', disse.

O BNDES afirma que não promove represamento de crédito e que está à disposição de quem tem bons projetos e quer financiamento.O diretor da área de crédito do banco, Claudio Coutinho Mendes, ressalta que a demanda por crédito de investimento está aquém do normal por conta da recessão e da capacidade ociosa das empresas.

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Outra fonte do setor privado questiona o argumento do banco de que a queda no crédito está relacionada à demanda. Segundo ela, a queda nas consultas, um termômetro da demanda, foi de 11%, bem menor do que nos desembolsos. 'Há uma decisão de gestão da política econômica, de redução do BNDES. O banco deveria ajudar a suprir a economia em momento de choque e não intensificar', disse a fonte. O BNDES diz não ser adequado comparar consultas e desembolsos no mesmo semestre."

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