Com Brasil sem rumo, desaba a confiança do consumidor
Devido à falta de propostas concretas por parte do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, para o aumento do nível de consumo e o consequente crescimento econômico, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela FGV, caiu 1,5 ponto de março para abril; o indicador recuou para 89,5 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor patamar desde outubro do ano passado (85,4 pontos); é a terceira queda mensal consecutiva, que acumula perda de 7,1 pontos no período



Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 1,5 ponto de março para abril. Com o resultado, o indicador recuou para 89,5 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor patamar desde outubro do ano passado (85,4 pontos).
É a terceira queda mensal consecutiva do indicador, que acumula perda de 7,1 pontos no período.
A queda de abril foi provocada pelas estimativas em relação aos próximos meses, medidas pelo Índice de Expectativas, que recuou 2,7 pontos, para 98,7 pontos, a terceira queda consecutiva. O otimismo com relação à evolução da economia caiu 2,9 pontos.
Já a confiança no presente, medida pelo Índice de Situação Atual (ISA), subiu 0,5 ponto, para 77,1 pontos. O grau de satisfação com as finanças familiares subiu 2,3 pontos.
De acordo com a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt, a queda da confiança dos consumidores está relacionada "à decepção com a lenta recuperação econômica e a manutenção de níveis elevados de incerteza".
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