Com economia em queda, governo vai cortar estimativa do PIB e mudar divulgação
Os seguidos cortes feitos pelo mercado nas projeções para o crescimento da economia devido ao fiasco das políticas do governo Jair Bolsonaro, deverá levar o governo a reduzir pela terceira vez a estimativa para o crescimento do PIB e a acelerar a divulgação dos dados para reduzir a defasagem junto aos investidores; nesta segunda-feira (24), os analistas do mercado revisaram para baixo a projeção, que agora é de 0,87%
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247 - Os seguidos cortes feitos pelo mercado financeiro nas projeções para o crescimento da economia devido ao fiasco da política econômica do governo Jair Bolsonaro, deverá levar o governo a reduzir pela terceira vez a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a acelerar a divulgação dos dados para reduzir a defasagem junto aos investidores.
Em março, o governo havia reduzido a projeção de crescimento da economia de 2,5% para 2,2% e em maio para 1,6%. A tendência é que haja um novo corte na estimativa oficial que deve se aproximar da projeção feita pelo mercado na semana passada, de apenas 0,93%. Nesta segunda-feira (24), porém, os analistas revisaram esta projeção para 0,87%.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse ao jornal Folha de S. Paulo que a projeção feita pelo mercado “está caindo tão rápido que, quando é publicado, estamos destoados", disse. As projeções do governo para a economia são divulgadas a cada dois meses.
"Nesse caso específico de hoje em que o PIB está caindo, tira nossa credibilidade [divulgar a estimativa oficial a cada dois meses]. Eu quero transparência, não chegar no relatório bimestral e alguém falar que estou escondendo o PIB", afirmou.
Para ele, o anúncio de queda do PIB “é um desespero, porque bate no contingenciamento. Já estamos com dificuldade para fechar o ano em alguns ministérios”. Apesar dos seguidos cortes, Sachsida diz acreditar que o PIB não deverá fechar o exercício em retração. "Nas nossas estimativas, não. Para ele vir negativo, dado o carregamento no primeiro ano, teria que ser um desastre", afirma.
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