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Economia

Com medo das consequências, Bolsonaro pode desistir de barrar a Huawei no leilão do 5G

O banimento da empresa chinesa, proposto pelos Estados Unidos e que Bolsonaro pretendia impor, provocaria um custo bilionário com a troca dos equipamentos

Jair Bolsonaro, Donald Trump, Xi Jinping e Huawei (Foto: Reuters)
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247 - Temendo as consequências, Bolsonaro dá sinais de que poderá desistir de banir a empresa chinesa Huawei no leilão do 5G no Brasil. Anteriormente, o chefe do Executivo tinha demonstrado sua inclinação a seguir a orientação do governo estadunidense, mas agora o banimento da gigante tecnológica chinesa ficou mais improvável com a saída de Donald Trump da Casa Branca neste mês. 

Um auxiliar de Bolsonaro disse que o discurso ideológico contra a empresa chinesa deve ser frustrado na prática, informa O Estado de S.Paulo. O banimento da empresa chinesa provocaria um custo bilionário com a troca dos equipamentos

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A tecnologia 5G é a quinta geração das redes de comunicação móveis. Ela promete velocidades até 20 vezes superiores ao 4G e permite consumo maior de vídeos, jogos e ambientes em realidade virtual. O leilão está previsto para o fim do primeiro semestre, e o edital deve ser aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em fevereiro.

Apenas empresas de telecomunicações poderão adquirir as frequências – como se fossem rodovias no ar em que o sinal será transmitido. A infraestrutura, no entanto, é fornecida primordialmente pela Huawei, pela sueca Ericsson e pela finlandesa Nokia. Só um decreto presidencial poderia banir qualquer empresa.

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A Huawei tem sido o principal alvo da diplomacia americana, que defende o banimento mundial da companhia sob a alegação de que atua como um braço de espionagem do Partido Comunista Chinês. Essa visão encontra respaldo da ala ideológica do governo. A Huawei, no entanto, nega as acusações, diz que atua há mais de 20 anos no Brasil e reafirma que nunca registrou nenhum problema de violação de dados nos países em que atua.

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