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Economia

Com milhões de desempregados e carne cara, ovo volta a ser a estrela da mesa dos brasileiros

Consumo está acima da média mundial e ovo é visto como prato preferido -- e é até um privilégio comprá-lo, já que o país voltou ao Mapa da Fome

O ovo, as qualidades nutricionais de um excelente alimento proteico (Foto: Divulgação)
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247 - Com desemprego recorde e a alta do preço da carne, o brasileiro nunca comeu tanto ovo como atualmente.

É o que mostra o repórter André Borges, no jornal O Estado de S. Paulo.

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"Com o aumento desenfreado do preço da carne, a queda de poder de compra da população, e a mudança de hábito trazida pela pandemia, com mais gente se alimentando em casa, o ovo está longe de ser um coadjuvante na mesa da população. No ano de 2020, cada brasileiro comeu 251 ovos. É um volume recorde. Há 20 anos, o consumo anual de cada cidadão era de 94 unidades. Dez anos atrás, esse número subiu para 148 ovos”, relata.

O brasileiro está comendo mais ovos que a média mundial, que é de 230 ovos por ano para cada pessoa. 

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O alimento, que até poucos anos atrás figurava entre os vilões da saúde, condenado pelo teor de colesterol, migrou para as páginas da alimentação saudável. 

A indústria e as galinhas fizeram sua parte, com nada menos que 1.500 ovos por segundo produzidos no Brasil. As chamadas “poedeiras”, como são conhecidas as galinhas nas granjas, entregaram 53 bilhões de ovos em 2020. Neste ano, a produção deve chegar a 56 bilhões de unidades.

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Ao mesmo tempo, há um grupo de brasileiros que vive em situação muito mais difícil.

Nesta semana o New York Times publicou em sua capa: o Brasil passa fome. 

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O empreendedor social, Edu Lyra, reforça: o Brasil voltou ao mapa da fome no mundo, com 19 milhões de pessoas passando fome e 119 milhões em insegurança alimentar. “A nova fase do auxílio emergencial demorou demais e, quando chegou, veio menos e num momento em que a inflação subiu e o poder de compra diminuiu muito. Então tem que ter a filantropia junto”.

 

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