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Economia

Com o PIB em queda livre, Meirelles promete trazer investimentos de volta

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que as medidas que vem sendo tomadas pelo governo dão mais previsibilidade à economia brasileira e permitirão um retorno dos investimentos, que caíram cerca de 30% nos anos de 2015 e 2016; nesse biênio, o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu cerca de 8%; "Prevemos um aumento de 30% nos investimentos nos próximos trimestres, recuperando a queda que houve. E isso já está ocorrendo", afirmou Meirelles; "O país começa claramente a crescer, e a nossa previsão é ter um índice positivo já no primeiro trimestre de 2017", completou

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles reúne-se com a bancada do partido Democratas (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
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Vinícius Lisboa, repórter da Agência Brasil - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (4) que as medidas que vem sendo tomadas pelo governo dão mais previsibilidade à economia brasileira e permitirão um retorno dos investimentos, que caíram cerca de 30% nos anos de 2015 e 2016. Nesse biênio, o Produto Intero Bruto (PIB) encolheu cerca de 8%. Para Meirelles, a economia brasileira já deve registrar crescimento no primeiro trimestre de 2017, encerrado em março, em relação aos últimos três meses de 2016.

"Prevemos um aumento de 30% nos investimentos nos próximos trimestres, recuperando a queda que houve. E isso já está ocorrendo", disse o ministro em apresentação a empresários estrangeiros e representantes do setor de defesa de 170 países que participam da feira LAAD Defesa e Segurança, no Rio de Janeiro. "O país começa claramente a crescer, e a nossa previsão é ter um índice positivo já no primeiro trimestre de 2017", acrescentou.

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Meirelles listou algumas ações propostas pelo governo para equilibrar as contas públicas, como a reforma da Previdência, e outras já implementadas, como o teto dos gastos públicos. A previsão de safra recorde no primeiro trimestre e a injeção de R$ 40 bilhões das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na economia foram destacados pelo ministro, que acredita que o país entrará em um período de crescimento baseado no investimento.

"Temos confiança de que, daqui a alguns anos, quando olharmos para trás, veremos que está havendo mudança de direção na economia brasileira."

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Meirelles também comentou o contingenciamento anunciado pelo governo para cumprir a meta de déficit primário previsto no Orçamento de 2017. Segundo ele, o corte pode se tornar menor conforme sejam contabilizadas receitas que hoje ainda não podem ser incluídas no Orçamento, como os R$ 8 bilhões que o governo espera arrecadar no próximo leilão do pré-sal.

"Devido a uma questão de normas do Tribunal de Contas da União, são receitas que ainda não podem ser contabilizadas, porque não ocorreram e não há documentação, licitações feitas ou decisões judiciais já liberando os recursos", disse o ministro a jornalistas na saída do evento.

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"Existe, por exemplo, uma disponibilidade de precatórios que foram depositados pela União nos bancos e que os beneficiários não retiraram de acordo com as normas da Justiça. Com isso, existe uma disponibilidade grande de recursos que serão devolvidos aos cofres da União, vários bilhões de reais", acrescentou.

Sinais de melhora

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Durante sua participação no evento, Meirelles disse que já há alguns indicadores de retomada da economia, como o aumento da produção de veículos automotores, a expansão da produção de embalagens e a melhora dos índices de confiança dos empresários.

"Dessa vez, estamos construindo uma trajetória de crescimento sólida, ancorada nos ganhos de investimentos e de produtividade. Será um crescimento com sustentabilidade."

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Meirelles também destacou que é preciso garantir competitividade para a economia brasileira e citou ações como a implementação do sistema eletrônico que permitirá consultas de crédito, a redução no tempo de embarque de mercadorias em portos, por meio da informatização de formulários, e a redução do tempo gasto com o pagamento de impostos.

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