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Economia

Com quarta alta seguida, dólar fecha a R$ 3,44

A moeda norte-americana subiu 1,43%, vendida a R$ 3,4408; é a maior cotação de fechamento desde 16 de junho, quando estava cotada a R$ 3,47; desde a eleição de Donald Trump para presidente dos EUA, a alta acumulada chega a 8,63%; já o Ibovespa fechou a segunda-feira, com uma queda acumulada de 7,75% nos últimos três pregões, o índice chegou a subir 1,31% na máxima do dia e fechou o dia com alta de 0,46%

Um funcionário de um banco conta notas de cem dólares na sede do banco em Seul. O dólar chegou a recuar 2 por cento nesta quinta-feira, à casa dos 2,26 reais, após pesquisa mostrar queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff, num momento em (Foto: Aquiles Lins)
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Do Infomoney -Ibovespa tem um dia de forte volatilidade nesta segunda-feira (14), como tem sido as últimas quatro sessões desde a eleição de Donald Trump para presidente dos EUA. Após chegar a cair 1,46% na mínima do dia ainda refletindo as perspectivas de uma política fiscal expansionista do republicano no governo americano e seu reflexo sobre a taxa de juros, o índice tenta uma recuperação e oscila entre perdas e ganhos. Com uma queda acumulada de 7,75% nos últimos três pregões, o índice chegou a subir 1,31% na máxima do dia e após cair durante a tarde voltou a ganhar força na reta final do pregão, subindo 0,46%, às 17h07 (horário de Brasília), aos 59.453 pontos.

Enquanto isso, o contrato futuro de dólar com vencimento em dezembro seguia em alta, com ganhos de 1,52%, a R$ 3,462. O Banco Central atuou novamente no mercado ao colocar 15 mil contratos de swaps cambial, equivalente à venda da divisa americana no mercado futuro, em meio às condições de mercado. Vale destacar ainda a entrevista do presidente do BC, Ilan Goldfajn, ao jornal La Tercera do Chile. Ele afirmou que o país tem instrumentos para absorver choques e que, além do câmbio flutuante, Brasil tem grande quantidade de reservas internacionais. 

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As taxas dos contratos de juros futuros também registram alta em meio à disparada do yield de títulos externos, mas com ganhos menores em relação à abertura. A véspera do feriado doméstico é mais um ponto para deixar mercado apreensivo, já que investidores tendem a se posicionar para eventuais surpresas. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 tem alta de 1 ponto-base, a 13,74%, enquanto o janeiro de 2018 tem alta de 14 pontos, a 12,47% e o janeiro 2021 tem alta de 34 pontos-base, a 12,33%.

Cabe ressaltar que, após Trump, as expectativas dos economistas consultados semanalmente pelo BC para a atividade econômica brasileira foram novamente reduzidas para este ano e o seguinte. Conforme aponta o relatório Focus de 11 de novembro, a mediana das projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2016% m foram cortadas, de queda de 3,31% para retração 3,37%, e de 2017, de de alta 1,20% para avanço de 1,13%. 

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No caso da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), as expectativas para este ano recuaram de 6,88%, para 6,84%, ao passo que para 2017, tiveram queda de 4,94% para 4,93%. Já para a Selic, as estimativas para a taxa no fim deste ano avançaram de 13,50% para 13,75% e, foram mantidas em 10,75% para 2017. Do lado do câmbio, as apostas para o final deste ano passaram de R$ 3,20 para R$ 3,22 e houve leve avanço para a cotação esperada ao fim do ano que vem, de R$ 3,39 para R$ 3,40.

O mercado de commodities repercute ainda os dados econômicos chineses. Após uma disparada de 18,36% na semana passada, o minério de ferro registra queda nesta segunda-feira. O minério de ferro spot (à vista), negociado no porto de Qingdao com 62% de pureza, fechou em queda de 2,56%, a US$ 77,77. As ações da Vale abriram em queda, mas logo viraram para alta em meio à tendência de ganhos para a commodity e a ação PNA sobe cerca de 3%. 

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A economia do gigante asiático mostrou sinais adicionais de estabilização em outubro, como esperado, mas o decepcionante crescimento das vendas no varejo e os temores de tensões comerciais com os Estados Unidos após a vitória de Donald Trump à Presidência estão piorando as perspectivas. O investimento em ativos fixos acelerou ligeiramente e superou as expectativas entre janeiro e outubro, após o governo intensificar os gastos com infraestrutura para dar novo fôlego ao crescimento. Mas uma série de outros indicadores divulgados ao longo da última semana, de exportações a empréstimos bancários, sugerem que o momento econômico pode vacilar nos próximos meses.

Destaques da Bovespa
Já no noticiário corporativo, atenção para os resultados da BM&FBovespa, que viu seu lucro cair para R$ 468,3 milhões, uma baixa de 85%. As ações registram perdas de mais de 2%. Enquanto isso, a CSN informou que o prejuízo ao controlador caiu para R$ 137,2 milhões no terceiro trimestre. O balanço foi considerado forte por analistas do Credit Suisse. Por outro lado, eles destacaram as preocupações com o nível de alavancagem da empresa persistem.

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A Cemig por sua vez obteve no terceiro trimestre lucro líquido de R$ 433,502 milhões, o que representa um aumento de 159,6% sobre os R$ 166,954 milhões do mesmo período do ano passado. Os números foram considerados fortes por analistas de mercado, caso do BTG Pactual, que apontou números operacionais positivos e boa performance de custos. Porém, a ação segue o movimento das siderúrgicas e registram um dia de baixa. 

Já a produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil em outubro somou 2,68 milhões de barris de óleo equivalente (boed), enquanto a produção total, incluindo no exterior, somou 2,81 milhões de boed. Vale destacar que hoje o dia é de queda para a commodity, com o petróleo em baixa superior a 1% após o Irã anunciar aumento de produção. Na última sexta-feira, os papéis PN caíram 9,61%, enquanto os ativos ON tiveram baixa de 5,82%, em meio ao cenário de aversão ao risco com Trump e após o balanço, que praticamente dizimou as chances de pagamento de dividendos e fez as ações PN registrarem queda bem mais expressiva que as ON. Hoje, ambas as classes de ativos registram perdas de 2%. O petróleo WTI registra baixa de 1,34%, a US$ 42,83 o barril, em meio às notícias sobre aumento de produção no Irã. 

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Entre os destaques de alta, continuam com ganhos os papéis das exportadoras Fibria e Suzano, enquanto os papéis da Cemig sobem após o balanço. A Cemig obteve no terceiro trimestre lucro líquido de R$ 433,502 milhões, o que representa um aumento de 159,6% sobre os R$ 166,954 milhões do mesmo período do ano passado.

Já o Bradesco fica entre perdas e ganhos e esboça manter sua recuperação iniciada na sexta-feira, após cair 11,5% em três pregões até quinta-feira. Itaú Unibanco registrava queda de 0,81%, deixando para trás a chance de uma recuperação após cair mais de 9% nas três sessões até sexta-feira, enquanto o Banco do Bradesco sobe mais de 2% e fica entre as maiores altas do dia.

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