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Economia

Com Trump, dólar dispara e bolsa despenca

Vitória do candidato do partido republicano, Donald Trump, nas eleições presidenciais norte-americanas gerou tensão também no mercado brasileiro, com o Ibovespa Futuro acompanhando o tom de forte aversão a riscos dos investidores globais; às 9:59, o dólar avançava 2,28% cento, a R$ 3,2395 na venda, depois de bater R$ 3,2500 na máxima do pregão; dólar futuro registrava ganho de 2%; já o Índice de Valores da Bolsa de São Paulo (Ibovespa) caia 3,24% por volta das 10h20, com 62.079,76 pontos

Vitória do candidato do partido republicano, Donald Trump, nas eleições presidenciais norte-americanas gerou tensão também no mercado brasileiro, com o Ibovespa Futuro acompanhando o tom de forte aversão a riscos dos investidores globais; às 9:59, o dólar avançava 2,28% cento, a R$ 3,2395 na venda, depois de bater R$ 3,2500 na máxima do pregão; dólar futuro registrava ganho de 2%; já o Índice de Valores da Bolsa de São Paulo (Ibovespa) caia 3,24% por volta das 10h20, com 62.079,76 pontos (Foto: Felipe L. Goncalves)
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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar disparava quase 2,5 por cento ante o real nesta quarta-feira com a surpreendente vitória do republicando Donald Trump à Casa Branca levando os investidores ao redor do globo a promoverem correção nos ativos com maior aversão risco.

Às 9:59, o dólar avançava 2,28 por cento, a 3,2395 reais na venda, depois de bater 3,2500 reais na máxima do pregão. O dólar futuro registrava ganho de 2 por cento.

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Nos quatro pregões anteriores, o dólar havia acumulado queda de 2,28 por cento sobre o real com apostas de que Trump não sairia vitorioso da eleição.

O republicano surpreendeu o mundo derrotando a franca favorita Hillary Clinton na eleição presidencial dos Estados Unidos na terça-feira, encerrando oito anos de governo democrata e colocando o país em um caminho novo e incerto.

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"Acho que o dólar pode ir a 3,30 reais até a próxima semana porque ninguém estava precificando a vitória de Trump", comentou o analista de câmbio da corretora Gradual Investimentos, Marcos Jamelli.

Rico empresário do setor imobiliário e ex-apresentador de reality show, Trump capitalizou uma onda de revolta contra Washington para vencer Hillary, candidata democrata, cujo currículo no establishment inclui as funções de primeira-dama, senadora e secretária de Estado dos EUA.

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Com a onda de aversão ao risco, que elevou a busca por ativos considerados mais seguros, como ouro e iene, o dólar disparava ante divisas emergentes, destaque ao peso mexicano.

Trump fez um discurso considerado conciliador após sua vitória, diferentemente do estilo agressivo adotado em toda a sua campanha, o que reduziu um pouco o temor nos mercados financeiros. Apesar disso, os investidores devem permanecer estressados até ter conhecimento do que de fato o presidente eleito vai conseguir colocar em prática das propostas radicais que anunciou em sua campanha.

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"Passado o primeiro momento de intranquilidade, o mercado tende a se ajustar quando passar o susto", comentou o gerente de câmbio corretora Fair, Mário Battistel.

Nesta manhã, o Banco Central não fez seu tradicional de leilão de swap cambial reverso, justamente para não adicionar ainda mais pressão compradora ao dólar.

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Leia reportagem da Agência Ansa sobre mercados internacionais:

Bolsas europeias abrem em forte baixa após eleição de Trump

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A eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos está tendo forte impacto nos mercados de todo o mundo nesta quarta-feira (9). A Bolsa de Valores de Milão abriu em forte baixa de 3,47%, batendo apenas 16.230 pontos, com uma grande queda nas ações de bancos, como o MPS, que caiu 11,4%.

O mesmo acontece nos mercados de Paris, com queda de 2,8%, Londres, com queda de 1,6%, e Frankfurt, com baixa de 2,9%, na abertura dos negócios. A maior baixa é sentida em Madri, com a bolsa despencando 3,82%. Segundo analistas, a previsão é que o mercado se mantenha no vermelho durante todo o dia.

Mesmo fechando antes do resultado eleitoral, mas com base nas projeções que já apontavam Trump como eleito para a Casa Branca, os mercados da Ásia também fecharam em forte queda.

O índice Nikkei, no Japão, fechou no vermelho em 5,36%, sendo o pior número desde que os britânicos optaram por deixar a União Europeia, no dia 24 de junho. Já na China, a Bolsa de Xangai fechou em -0,7%, de Hong Kong em -2,3% e em Sidney -2,4%.

 

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