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Economia

Conab estima queda de 4,1% no volume de grãos da safra 2017/2018

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o volume de grãos da safra 2017/2018 deverá ser 4,1% menor do que o da última safra; segundo a Conab, a produção deve ficar em 227,9 milhões de toneladas; apesar do recuo, calcula-se que a área de plantio seja 1% mais vasta, abrangendo 61 milhões de hectares; recorde no País, a produção total da safra passada foi de 237,7 milhões de toneladas

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o volume de grãos da safra 2017/2018 deverá ser 4,1% menor do que o da última safra; segundo a Conab, a produção deve ficar em 227,9 milhões de toneladas; apesar do recuo, calcula-se que a área de plantio seja 1% mais vasta, abrangendo 61 milhões de hectares; recorde no País, a produção total da safra passada foi de 237,7 milhões de toneladas (Foto: Leonardo Lucena)
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Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou nesta quinta-feira (11) que o volume de grãos da safra 2017/2018 deverá ser 4,1% menor do que o da última safra. Segundo a Conab, a produção deve ficar em 227,9 milhões de toneladas. Apesar do recuo, calcula-se que a área de plantio seja 1% mais vasta, abrangendo 61 milhões de hectares. Recorde no país, a produção total da safra passada foi de 237,7 milhões de toneladas.

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De acordo com a atualização da Conab, a previsão é que o cultivo do milho sofra um declínio expressivo, de 5,6%, passando de 97,8 milhões de toneladas para 92,3 milhões de toneladas. No entanto, o farto estoque do produto deverá trazer ao consumidor estabilidade no preço.

"Isso [a queda na produção de milho] se deu em função do crescimento da área plantada com soja, por causa de uma expectativa de preço melhor no mercado internacional, e uma boa parte - 1 milhão de hectares - migrou do milho para a soja na primeira safra", esclareceu o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.

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No topo das culturas favoritas dos agricultores brasileiros, ao lado do milho, a soja tende, conforme o estudo, a alcançar uma marca 3,2% inferior à mais recente, caindo de 114,1 milhões de toneladas para 110,4 milhões de toneladas. Segundo o secretário, a preferência pela oleaginosa pode ser justificada pelo fato de seu ciclo de plantação ser mais curto, embora sua janela de lavoura seja mais restrita.

O estudo, elaborado com dados de 17 a 23 de dezembro, também demonstrou que o abastecimento do algodão será o mais abundante, de 1,7 milhão de toneladas, tendo um aumento de 11,4% e ampliação de 11,9% da área de plantio. Os especialistas responsáveis pelo levantamento ressaltaram que o resultado deve-se à escolha de notáveis cultivadores do algodão, como Bahia e Mato Grosso, de destinar à sua semeadura as áreas mais férteis. O algodão deve ocupar 1 milhão de hectares, contra 35 milhões reservados à soja.

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Já para o arroz, a companhia espera que a próxima safra resulte em 11,6 milhões de toneladas, ante os 12,3 milhões de toneladas da safra 2016/2017, retração de 5,7%. A diminuição de 2% na produção gaúcha do produto puxou o índice para baixo. O Rio Grande do Sul, destacou a Conab, responde por 70% da quantidade de arroz cultivada no Brasil.

A previsão apresentada pela companhia incluiu também números para o feijão: a primeira safra deverá ser de 12,7 milhões de toneladas, 9,2% menor em comparação à safra anterior, de 1,4 milhões de toneladas.

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La Niña

O superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo de Oliveira Neto, observou que não há como prognosticar a intensidade dos efeitos do fenômeno La Niña, que geralmente afeta o oeste da ponta sul do país, estendendo-se do Rio Grande do Sul a Mato Grosso do Sul. Fenômeno oceânico-atmosférico, La Niña caracteriza-se pelo resfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Suas características são opostas às do fenômeno El Niño (aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico).

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Aroldo de Oliveira ressaltou, porém, que, de 18 a 24 de janeiro, as chuvas devem ser menos frequentes na região.

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