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Economia

Conselheiro de Ciro defende desvalorização do câmbio

O economista Nelson Marconi, um dos principais formuladores do programa do presidenciável Ciro Gomes (PDT), defende que o dólar entre R$ 3,80 e R$ 4 estaria no patamar necessário para a indústria nacional ter uma margem de lucro semelhante à do exterior e impulsionar o crescimento do país; segundo Marconi, "é preciso respeitar a eficiência do mercado", mas destaca a necessidade de uma reforma tributária "que acelere a distribuição de renda"

O economista Nelson Marconi, um dos principais formuladores do programa do presidenciável Ciro Gomes (PDT), defende que o dólar entre R$ 3,80 e R$ 4 estaria no patamar necessário para a indústria nacional ter uma margem de lucro semelhante à do exterior e impulsionar o crescimento do país; segundo Marconi, "é preciso respeitar a eficiência do mercado", mas destaca a necessidade de uma reforma tributária "que acelere a distribuição de renda" (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O economista Nelson Marconi, um dos principais formuladores do programa de governo de Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República, defende que o dólar entre R$ 3,80 e R$ 4 estaria no patamar necessário para a indústria nacional ter uma margem de lucro semelhante à do exterior e impulsionar o crescimento do país. 

Segundo Marconi, "é preciso respeitar a eficiência do mercado", mas destaca a necessidade de uma reforma tributária "que acelere a distribuição de renda". "A política macroeconômica precisa ser mais azeitada", afirma. 

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Para Marconi, ex-presidente da Associação Keynesiana Brasileira e doutor em economia pela FGV, o principal erro de Dilma foi justamente tentar resolver "o binômio juros altos-câmbio valorizado" em um momento de política fiscal expansionista e em que os salários cresciam acima da produtividade - combinação propícia para o aumento da inflação e que gerou um "desequilíbrio macroeconômico". Mas também há outra as críticas à política econômica da ex-presidente, como o controle artificial de preços e a pouca preocupação com exportações de produtos manufaturados.

Em um eventual governo de Ciro, quatro setores industriais seriam donos de maior atenção, principalmente pelo impacto que teriam em outros segmentos e por sua capacidade de inovação tecnológica: óleo e gás, saúde, agronegócio e defesa. Ainda não está exatamente claro qual seria o apoio do governo a esses setores, mas ele não necessariamente seria feito por meio de subsídios. "E eles terão que cumprir metas, seja de produção, seja de exportação", afirma.

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Nesta fase inicial de elaboração do programa, o economista de 52 anos tem dois parceiros principais: Roberto Mangabeira Unger, professor da Universidade de Harvard (EUA) e ex-ministro de Assuntos Estratégicos dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma; e Mauro Benevides Filho, secretário de Fazenda do Ceará, Estado onde Ciro fez a sua carreira política, como deputado estadual, federal, prefeito de Fortaleza e governador.

As informações são do jornal Valor Econômico

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