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Economia

Crise política arrasta economia e arrecadação

Custo do golpe para a sociedade brasileira é cada vez mais alto; arrecadação do governo federal em junho alcançou R$ 98,129 bilhões, recuo de 7,14% sobre igual mês do ano passado; desempenho é o pior para o mês desde 2010; segundo dados da Receita Federal, arrecadação no primeiro semestre somou R$ 617,257 bilhões em impostos e contribuições, queda real de 7,33% sobre o mesmo período de 2015

Custo do golpe para a sociedade brasileira é cada vez mais alto; arrecadação do governo federal em junho alcançou R$ 98,129 bilhões, recuo de 7,14% sobre igual mês do ano passado; desempenho é o pior para o mês desde 2010; segundo dados da Receita Federal, arrecadação no primeiro semestre somou R$ 617,257 bilhões em impostos e contribuições, queda real de 7,33% sobre o mesmo período de 2015 (Foto: Paulo Emílio)
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BRASÍLIA (Reuters) - A arrecadação do governo federal em junho alcançou 98,129 bilhões de reais, recuo de 7,14 por cento sobre igual mês do ano passado corrigido pela inflação, no pior desempenho para o mês desde 2010, divulgou a Receita Federal nesta quinta-feira.

A fraqueza decorre da expressiva queda na arrecadação de importantes impostos em meio à recessão econômica. Em junho, a receita com Cofins/Pis-Pasep caiu 8,45 por cento sobre um ano antes, a 20,777 bilhões de reais, ou 1,9 bilhão de reais a menos no período.

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O recuo também foi expressivo com Imposto de Importação/IPI-Vinculado (-1,4 bilhão de reais) no período, receita previdenciária (-991 milhões de reais) e Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)/Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (-784 milhões de reais).

Pesquisa Reuters com analistas mostrava que, pela mediana, a expectativa era de que a arrecadação ficaria em 99 bilhões de reais no mês passado.

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A dinâmica de debilidade também foi a tônica do primeiro semestre, resultando numa arrecadação de 617,257 bilhões de reais, queda real de 7,33 por cento sobre o mesmo período de 2015, também pior performance para o período desde 2010.

Nos seis primeiros meses do ano, segundo a Receita, o impacto negativo veio principalmente da menor receita previdenciária (-9,8 bilhões de reais), Cofins/Pis-Pasep (-9,8 bilhões de reais), Imposto de Importação/IPI-Vinculado (-8 bilhões de reais) e IRPJ/CSLL (-6,5 bilhões de reais).

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O movimento de baixa quase generalizada acabou ofuscando o declínio de 17,99 por cento nas desonerações sobre o primeiro semestre de 2015. Mesmo menores, elas ainda mantiveram-se expressivas em 45,323 bilhões de reais.

Na semana passada, o governo reconheceu o difícil quadro de receitas ao calcular que será necessário queimar 16,5 bilhões de reais em reservas do orçamento de 2016 para seguir se adequando à meta fiscal para o ano, de déficit primário de 170,5 bilhões de reais para o governo central.

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(Por Marcela Ayres)

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