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Economia

CSN quer mineradora de Eike de olho em porto

Com planos para expandir a produção de minério de ferro em Minas, a Companhia Siderúrgica Nacional precisa de mais capacidade portuária no Estado do Rio; principal chamariz da venda da MMX é o Porto do Sudeste, um terminal estratégico para empresas que exploram minério de ferro em Minas e necessitam de infraestrutura para viabilizar projetos; Eike vendeu recentemente o controle da empresa de energia MPX e assinou um termo de compromisso para também transferir o controle da empresa de logística LLX para a companhia norte-americana EIG Management Company

Com planos para expandir a produção de minério de ferro em Minas, a Companhia Siderúrgica Nacional precisa de mais capacidade portuária no Estado do Rio; principal chamariz da venda da MMX é o Porto do Sudeste, um terminal estratégico para empresas que exploram minério de ferro em Minas e necessitam de infraestrutura para viabilizar projetos; Eike vendeu recentemente o controle da empresa de energia MPX e assinou um termo de compromisso para também transferir o controle da empresa de logística LLX para a companhia norte-americana EIG Management Company (Foto: Valter Lima)
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Sabrina Lorenzi, da Reuters - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) entrou na disputa pela empresa de mineração MMX, do grupo EBX, de olho no porto da empresa de Eike Batista que viabilizaria projetos de minério de ferro, disse à Reuters nesta terça-feira uma fonte com conhecimento direto do assunto, sob condição de anonimato.

Com planos para expandir a produção de minério de ferro em Minas Gerais, a CSN precisa de mais capacidade portuária no Estado do Rio de Janeiro, disse outra fonte do setor.

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O principal chamariz da venda da MMX é o Porto do Sudeste, um terminal estratégico para empresas que exploram minério de ferro em Minas Gerais e necessitam de infraestrutura para viabilizar projetos, inclusive a CSN.

Ao mesmo tempo que busca comprar a MMX, a CSN continua em negociações com a alemã ThyssenKrupp para adquirir fatia na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA).

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A CSN "não pode mais crescer em Volta Redonda e precisa ampliar a capacidade de porto", disse a segunda fonte, que também pediu para não ser identificada.

A intenção de ampliar a logística é um dos motivos do interesse da CSN na CSA e, agora, na MMX. Mas a empresa de Benjamin Steinbruch deverá optar pela CSA ou a MMX, sem ficar com os dois ativos, avalia a fonte.

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A MMX reiterou nesta terça-feira que avalia oportunidades de negócios, ao responder a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre oscilações atípicas nos preços e no volume de negócios com suas ações na bolsa paulista.

Em meio a dificuldades financeiras do grupo EBX, a MMX informou em junho que estava avaliando "oportunidades" que incluem a venda de ações detidas por Eike, assim como de seus ativos.

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Eike vendeu recentemente o controle da empresa de energia MPX para a alemã E.ON e assinou um termo de compromisso para também transferir o controle da empresa de logística LLX para a companhia norte-americana EIG Management Company.

Procuradas, MMX e CSN não comentaram imediatamente a informação sobre a negociação.

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PORTO DO SUDESTE

A compra da MMX também faria sentido para Usiminas, Gerdau e ArcelorMittal, que têm mina de ferro, disse a segunda fonte, após citar a CSN.

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Glencore Xstrata e Trafigura também estão em negociações com a MMX, informou a mineradora ao final de junho.

"É um ativo interessante, não só pelo minério, mas mais pelo transporte... Não seria surpresa se a CSN estivesse analisando", afirmou o consultor José Mendo, baseado em Belo Horizonte.

O Porto do Sudeste chegou a ser alvo de oferta de compra isolada, mas o empresário Eike Batista não quis vendê-lo separadamente. Não faria sentido vender o porto sem a mina, pois não haveria como escoar o minério de Minas Gerais sem o Porto do Sudeste, explicou recentemente uma fonte que acompanha as negociações.

O Porto do Sudeste deverá entrar em operação no prazo estimado, no final deste ano, com capacidade para embarcar 19 milhões de toneladas em 2014. Há previsão de aumento da capacidade do porto nos próximos anos.

O projecto de expansão da MMX ficou caro para a companhia, que enfrenta dificuldades de crédito, assim como as demais companhias do grupo, diante de um elevado nível de endividamento.


ESCLARECIMENTO

Na véspera, as ações da MMX subiram com especulações de que a Vale fez uma oferta pelo ativo de Eike Batista, mas a segunda maior mineradora do mundo desmentiu os rumores.

Em resposta aos rumores que levantaram as ações na segunda-feira, a MMX esclareceu nesta terça-feira em comunicado que "não há qualquer documento vinculante ou negócio consumado objeto de divulgação mandatória".

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