Custo de extração no pré-sal cai para US$ 9 o barril
Valor informado pela diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, durante evento em Houston (EUA), está abaixo da média da estatal, de US$ 14,6 por barril, e da média das empresas do setor, de US$ 15 por barril
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247 – O custo de exploração do pré-sal tem caído cada vez mais e atingiu o patamar de US$ 9 o barril – abaixo da média da estatal, de US$ 14,6 por barril, e da média das empresas do setor, de US$ 15 por barril.
O número foi apresentado pela diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, em palestra na Offshore Technology Conference 2015, em Houston (EUA), na última semana.
A executiva disse que a produtividade do pré-sal excedeu as expectativas e o custo de produção tende a cair ainda mais no futuro próximo.
"Atualmente, a média de produção no pré-sal da bacia de Santos ultrapassa 25 mil barris de petróleo por dia (bpd). Cinco poços produzem, cada um, mais de 30 mil barris por dia. E os campos de Sapinhoá e Lula possuem poços em que a média de produção pode atingir 40 mil barris por dia", informou.
O atual regime de partilha na exploração do pré-sal, que garante à estatal a posição de operadora única e participação de 30% em todos os empreendimentos no pré-sal, tem sido alvo de críticas cada vez mais frequente. A mudança nas regras chegou a ser defendida pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Neste fim de semana, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, que atua junto ao TCU, declarou, de forma arrogante, que o pré-sal é inviável. "Hoje nem a Petrobras nem outra empresa vão explorar o pré-sal", disse ele em entrevista à revista Época (leia mais).
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