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Economia

Delatado por propinas, Padilha diz que não haverá mais concessões na previdência

Um dos mais delatados nas investigações da Lava Jato, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo  chegou ao limite das concessões que pode fazer em relação à proposta de reforma da Previdência originalmente enviada ao Congresso, mas não mostra a mesma firmeza sobre o cronograma de votação estabelecido pelo Planalto; para assegurar a aprovação do projeto, o governo até agora fez concessões que reduzirão de 20% a 25% a economia inicialmente prevista com a reforma, em dez anos; mesmo assim, deputados não demonstram estar convencidos a votarem com o governo no tema, extremamente impopular com a população

Brasília - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, participa da reunião dos Grupos de Trabalho (GT) do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) na sede da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) (José Cruz/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil e um dos nomes de maior confiança de Michel Temer, afirmou que o governo chegou ao limite nas concessões para aprovar a reforma da Previdência. 

Até agora, o governo até agora fez concessões que reduzirão de 20% a 25% a economia inicialmente prevista com a reforma, em dez anos-

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Pelo visto ainda não é o bastante para os deputados, que encerraram a semana pedindo uma nova dilatação do prazo de votação. "Cada dia que passa é um dia a menos", diz Padilha, em condescendente advertência.

As informações são de reportagem no Valor.

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"O ministro não demonstra preocupação com o nervosismo dos mercados diante de atrasos. Segundo Padilha, o tempo do mercado é diferente do tempo da política. 'Teve mudança no projeto original e a gente não está tendo condições de andar com mais celeridade'. Mas ainda aposta na aprovação neste semestre.

Sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF), Padilha reconhece que não há como 'ignorar' que a delação dos executivos da Odebrecht teve efeitos sobre o andamento das votações no Congresso, o que pode ter repercussão na tramitação da reforma previdenciária, tanto que a Câmara parou de trabalhar quando a lista de Fachin foi anunciada. Mas adverte que Câmara, Senado e Executivo têm que "continuar [a trabalhar]'.

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'São coisas diferentes', afirmou o ministro em entrevista que concedeu ao Valor na tarde da última sexta-feira. 'Uma coisa é o tempo do Judiciário e outra coisa é o tempo político', disse. 'Nós temos que continuar, o governo não pode parar, tem que estar ativo todos os dias, todas as horas'. Exemplo, aliás, que adotou em relação a si mesmo: os assuntos relativos à delação da Odebrecht, Padilha entregou para os advogados, enquanto o ministro toca e trata dos assuntos de governo."

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