Demissão de Levy é mal recebida no mercado financeiro
Se a credibilidade de Jair Bolsonaro com o mercado financeira já está ruim, ficou pior pela forma como o presidente conduziu a demissão de Joaquim Levy da presidência do BNDES; a avaliação é de que o presidente aparentemente "não está nem aí para o ânimo dos investidores estrangeiros com o Brasil"
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247 - Se a credibilidade do governo Jair Bolsonaro com o mercado financeira já está ruim, ficou pior pela forma como o presidente conduziu a demissão de Joaquim Levy da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A avaliação é de que o presidente aparentemente "não está nem aí para o ânimo dos investidores estrangeiros com o Brasil". Episódios como este "dificultam um ambiente de estabilidade no mercado", avaliam membros do mercado.
De acordo com o presidente de uma gestora internacional de recursos, a despeito de o investidor internacional ser pragmático e gostar da atual equipe econômica, não tem uma imagem tão positiva em relação ao governo Bolsonaro. Ele considera que falta postura ao presidente e reclama da recorrência de episódios desgastantes.
"Agora tem o presidente do BNDES. Antes, foi o presidente dos Correios. Teve também o Santos Cruz. Se a crise Moro crescer... aí começa a ficar complexo", avaliou.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, uma fonte lembra que Levy já foi uma escolha feita pelas mãos do ministro da Economia, Paulo Guedes.
O nome de Levy teve dificuldade de passar pelo 'escrutínio' da 'direita'. O estopim foi a indicação de Marcos Pinto Barbosa, ex-sócio de Armínio Fraga no Gávea Investimentos, para o cargo de diretor de Mercado de Capitais do banco de fomento.
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