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Economia

Depois de ampliar gastos em R$ 125 bi, Temer diz que reduziu déficit em R$ 139 bi

O presidente interino Michel Temer afirmou nesta sexta (8) que, em apenas 48 dias de governo, sua equipe conseguiu reduzir o déficit orçamentário, de R$ 170,5 bilhões este ano para R$ 139 bilhões em 2017; ele, no entanto, não mencionou que o déficit originalmente previsto pelo governo era, na verdade, de R$ 96,65 bilhões, alterado após a substituição da presidente Dilma Rousseff; discurso do interino, no entanto, não engana nem economistas liberais como Marcio Garcia, que disse que Temer promoveu um banquete antes de iniciar sua prometida dieta

O presidente interino Michel Temer afirmou nesta sexta (8) que, em apenas 48 dias de governo, sua equipe conseguiu reduzir o déficit orçamentário, de R$ 170,5 bilhões este ano para R$ 139 bilhões em 2017; ele, no entanto, não mencionou que o déficit originalmente previsto pelo governo era, na verdade, de R$ 96,65 bilhões, alterado após a substituição da presidente Dilma Rousseff; discurso do interino, no entanto, não engana nem economistas liberais como Marcio Garcia, que disse que Temer promoveu um banquete antes de iniciar sua prometida dieta (Foto: Valter Lima)
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247 - O presidente interino Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (8) que, em apenas 48 dias de governo, sua equipe conseguiu reduzir o déficit orçamentário, de R$ 170,5 bilhões este ano para R$ 139 bilhões em 2017.

"Vocês sabem que temos dificuldades extraordinárias no país. Encontramos o governo com 170,5 bilhões de reais de déficit e agora, sem embargo termos apenas 48 dias de governo, a área econômica conseguiu estabelecer uma meta para o próximo ano que diminui sensivelmente o déficit, para 139 bilhões de reais", comentou ao discursar para empresários na reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

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Temer, no entanto, não mencionou que o déficit originalmente previsto pelo governo era, na verdade, de R$ 96,65 bilhões, alterado após a substituição da presidente Dilma Rousseff.

Temer comentou que, somente na área da Previdência, haverá um aumento de gasto de 36 bilhões de reais para o próximo ano, o que, somado com o déficit de 170,5 bilhões de reais este ano, geraria um rombo de 206,5 bilhões de reais em 2017. "Quando nós reduzimos o déficit de 2017 para 139 bilhões de reais, isso foi uma coisa muito bem articulada pela área econômica, que vai exigir vendas de ativos e a aprovação da PEC dos gastos", afirmou.

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O presidente reforçou que deve adotar medidas impopulares "em um dado momento", mas diz que depois elas serão bem aceitas pela população. "Subsequentemente elas vão agradar toda a comunidade brasileira", garantiu. Falando sobre a necessidade de aprimorar a gestão pública, ele citou a ampla revisão que será feita nos benefícios de auxílio-doença, "que pode gerar uma economia de 7 bilhões de reais a 8 bilhões de reais".

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