Depressão de Temer e Meirelles encolhe investimentos em 30%
Números divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE mostram que a economia brasileira ainda sofre com os efeitos do governo desastroso de Michel Temer e Henrique Meirelles; taxa de investimento no segundo trimestre deste ano 2017 foi equivalente a 15,5% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (16,7%) e no pico de 21,1% no segundo trimestre de 2013; especialistas afirmam que dificuldade para retomada do crescimento está no escândalo político que manchou o segundo trimestre: as denúncias da JBS contra Temer
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247 - O governo de Michel Temer (PMDB) e Henrique Meirelles está afundando o País. Os números mostram que a crise econômica está longe de acabar. Dados dessa sexta-feira, divulgados pelo IBGE informam que formação bruta de capital fixo (FBCF) — referência para o investimento — despencou 6,5% frente ao segundo trimestre de 2016, o 13º resultado negativo nesse tipo de comparação.
O economista-chefe do Goldman Sachs para América Latina, Alberto Ramos, falou que o investimento brasileiro encolheu 29,7% desde o terceiro trimestre de 2013, às vésperas do começo da crise, retrocedendo ao mesmo nível do segundo trimestre de 2009, oito anos atrás.
“O encolhimento do estoque de capital na economia (redução da relação entre capital e trabalho) compromete o crescimento da produtividade, reduz o PIB potencial e vai dificultar a recuperação da economia”, escreveu Ramos em relatório publico após a divulgação dos númenos do IBGE nesta sexta.
A taxa de investimento no segundo trimestre deste ano 2017 foi equivalente a 15,5% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (16,7%) e no pico de 21,1% no segundo trimestre de 2013.
O investimento registrou queda de 0,7% em relação ao primeiro trimestre, a quarta queda consecutiva, porém menos intensa que o recuo de 0,9% do primeiro trimestre. No acumulado em 12 meses, a queda acumulada é de 6,1% — a menos intensa desde o quarto trimestre de 2014, início da recessão.
Neil Shearing, economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Capital Economics, afirma que parte da razão para a dificuldade de retomada do investimento está no escândalo político que marcou o segundo trimestre, com as denúncias dos executivos da JBS contra o presidente Michel Temer em meados de maio.
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