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Economia

Desemprego só deve cair abaixo de 10% em 2019

Eis o retrato do desastre econômico produzido pelo golpe de 2016: após bater novo recorde em dezembro de 2016, com 12,3 milhões de sem trabalho, o índice de desemprego só deve ficar novamente abaixo de 10% em 2019, de acordo com especialistas; em 2016, taxa média de desemprego do ano ficou em 11,5%, contra os 8,5% registrados em 2015; só nos últimos dois anos, a recessão deixou cinco milhões de pessoas sem trabalho no país; são brasileiros que perderam o emprego ou estavam fora do mercado e se viram obrigados a buscar uma colocação diante da queda da renda da família, mas encontraram uma economia retraída, que praticamente não contratou

Temer crise desemprego (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Eis o retrato do desastre econômico produzido pelo golpe de 2016: com a economia em frangalhos, o desemprego continuará assombrando os brasileiros. Após bater novo recorde em dezembro de 2016, com 12,3 milhões de desempregados, o índice só deve ficar novamente abaixo de 10% em 2019, de acordo com especialistas. No último trimestre de 2016, 12% da força de trabalho, o equivalente a 12,3 milhões de pessoas, estavam sem emprego. Com isso, a taxa média de desemprego do ano ficou em 11,5%, contra os 8,5% registrados em 2015. Só nos últimos dois anos, a recessão deixou cinco milhões de pessoas sem trabalho no país. São brasileiros que perderam o emprego ou estavam fora do mercado e se viram obrigados a buscar uma colocação diante da queda da renda da família, mas encontraram uma economia retraída, que praticamente não contratou.

As informações são de reportagem de Daiane Costa em O Globo.

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"O pico da deterioração do mercado de trabalho deve ocorrer no primeiro semestre deste ano, com a taxa podendo chegar a 13,5%, previsão do Santander, com a média de 2017 ficando em 12,8%. Nas contas do Ibre/FGV, mais otimista, essa alta não passará dos 12,3%, e a média do ano não deve ficar maior do que 12%.

Desde 2014, o grupo de trabalhadores na indústria foi o que mais encolheu (12,5% ou menos 1,65 milhão de empregados), seguido pela construção civil (queda de 6,6% ou 513 mil pessoas).

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— São números que mostram que a pior consequência da recessão ocorreu no mercado de trabalho. É uma piora muito acentuada desde 2014. A população empregada encolheu em quase dois milhões de pessoas e houve destruição de vagas disseminada nos setores, impactando mais indústria e construção civil primeiramente e, no ano passado, serviços e comércio — analisa Rodolfo Margato, economista do Santander."

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